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11 de agosto de 2013

PRESSÃO DOS PRÉ-CANDIDATOS ATORMENTA PREFEITOS




Mal saíram de uma disputa eleitoral e os prefeitos começam a enfrentar outro grande problema político: peneirar os inúmeros de pretendentes a deputado federal e estadual. Se não bastasse a escassez de recursos, ainda têm que controlar a sanha dos aliados pelo apoio político e financeiro.

 No Entorno do Distrito Federal, então, nuca se viu tantos pré-candidatos como agora. Cada qual com seus argumentos, que vai do tradicional “o primeiro a apoiar seu projeto foi eu” ao mais singelo, como a cobrança de estar “bem entre os eleitores”. Nor­malmente, este último leva ao prefeito pesquisas feitas por institutos caça-níqueis, sem metodologia ou qualquer outro critério científico.
 
Nenhum prefeito expõe publicamente sua irritação com estas pressões dos aliados da base, mas demostram preocupação com as brigas para obter apoio. ”Mal saímos de um pleito e, decorridos sete meses de gestão, já estou envolvido numa briga paroquial para arbitrar uma contenda entre meus dois principais aliados. Um deles vereador, o outro secretário. Ambos têm capital político, mas restrito ao município. Como vou desestimular um aliado de primeira hora falando para ele que não tem chances”?, argumenta um prefeito ouvido pelo Jornal Opção.

 
Este é um grande desafio para qualquer líder político. Em Val­pa­raíso, por exemplo, a prefeita Luci­mar Nascimento (PT) terá que escolher ou apoiar uns cinco candidatos. Começando pelo ex-secretário para a Região Metropolitana do Distrito Federal (Rem DF), Arquicelso Bites. Ele não abre mão da candidatura para o vereador (Professor Silvano) Pereira Neto, ambos petistas. Lu­cimar também deve apoiar a vereadora de Luziânia Cassiana Tormin (PT) para deputada estadual. Outro que espera o ok de Lucimar é o seu vice-prefeito, Elson (Varejão) Cândido dos Santos (PMDB).

 
“Em Águas Lindas de Goiás a situação está sob controle”, garante o prefeito Hildo do Candango (PTB). A “briga” pelo apoio do prefeito se restringe a dois nomes com chances: o vice-prefeito Luiz Alberto Jiribita (PMDB) e a secretaria de ação social, Aleandra de Sousa. Os demais pretendentes da base de Hildo têm poucas chances de vitória. “Vou conversar com todos, democraticamente e, caso os partidos aliados entendam que é melhor para eles, vou prestar minha solidariedade política, mas se estiverem com nosso grupo em apoio ao governador Marconi Perillo.” Evidente que a experiência de Hildo recomenda afunilar em uma ou no máximo, duas candidaturas.

 
Já em Novo Gama, o prefeito Everaldo Vidal (PPL) está inclinado a apoiar o seu fiel escudeiro, presidente da Câmara Municipal de Vereadores, Narciso Pereira (PPL). De acordo com uma fonte ouvida pelo Jornal Opção, quinta-feira, 8, durante a edição do programa Governo Perto de Você, em Luziâ­nia, Everaldo já teria acertado com seu chefe de gabinete, Mário Pires, também do PPL, que “terá sua vez, mas agora o compromisso é com Narciso”. Everaldo não esconde que reconhece a lealdade de Mário, principalmente sua dedicação ao projeto político que o levou a conquistar a prefeitura, Mas na atual circunstância, o grupo tem que focar num nome com densidade eleitoral.

Fonte: Wilson Silvestre Jornal Opção

Domingo 11 de agosto      

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