Comenta-se
em Brasília que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva - que no final de 2014 recomendou à presidente
Dilma o nome de Joaquim Levy para pilotar o Ministério da Fazenda- manobra agora para destituir seu indicado.
É
que Lula, o rei do oportunismo (o que é rentável, pois nos últimos quatro anos
faturou R$ 27 milhões com palestras) parece convencido pelos economistas do PT
de que o melhor para o Brasil seria afastar Levy imediatamente.
O
partido trataria, então, de apresentar o atual Ministro da Fazenda como um
preposto do PSDB, um neoliberal disfarçado, cujo malévolo objetivo seria o de
empobrecer, por maldade pura, o povo brasileiro.
Levy
não se demite porque é sério e responsável, avesso a aventuras e a trapalhadas
como as praticadas por seu antecessor Guido Mantega, e equipe (na qual sempre
teve lugar de destaque o atual ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, não
devemos nos esquecer!).
Se
não tivesse responsabilidade com o Brasil e pudesse mandar uma banana para os
que o apoquentam, Levy iria embora deixaria o PT com um pepino. Quem escolheria
o partido para Ministro da Fazenda? Márcio Pochman, para executar seu projeto
de um Brasil Justo e Democrático? Ou o Aloizio Mercadante?
O
ex-presidente do Banco Central, Henrique de Campos Meirelles, é apontado como
um trunfo nas mangas de Lula. Mas Meirelles, sabemos todos, não é de entrar em
time perdedor, como ocorreria se assumisse o MF para seguir programas
antecipadamente condenados ao fracasso.
Assim
sendo, restará ao governo ficar com Levy entalado em sua garganta, ou contratar
um ministro de fora. Ou ainda, quem sabe, pedir emprestado o Ministro do Poder
Popular para a Economia, Finanças e Banca Pública, Rodolfo Clemente Marco
Torres.
Sob
a gestão de Marco Torres, seguindo um programa parecido como o que preconiza o
PT, a Venezuela vai ter em 2015 uma inflação de 200%. E o PIB? Vai cair 10%!
Claudio
Humberto
Quarta-feira,
07 de outubro, 2015
Nenhum comentário:
Postar um comentário