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19 de junho de 2011

INMETRO AVALIA QUALIDADE DA BANDA LARGA NO BRASIL


 Rodolfo Sabóia

Todas as operadoras avaliadas apresentaram problemas. Contrato foi quesito com maior número de irregularidades.

Se você nunca mais ouviu a "musiquinha" da conexão telefônica, é provável que você já tenha em casa uma internet de banda larga, criada para enviar e receber dados em alta velocidade.

O problema é que às vezes, essa internet rápida... não é tão rápida assim. Por isso, o Inmetro decidiu testar a qualidade dos serviços de banda larga mais usados nas três capitais com o maior número de assinantes.

Há uma demanda grande da sociedade, um número alto de reclamações e o Inmetro decidiu partir para essa avaliação”, diz Rodolfo Sabóia, chefe da divisão de telecomunicações do Inmetro.

A análise foi feita em parceria com a Agência Nacional de Telecomunicações, a Anatel, e o Comitê Gestor da Internet, que monitora o funcionamento da rede no nosso país.


Quando a banda é de maior velocidade você realmente consegue fazer vídeo-chamada, acessar páginas na internet de maneira muito rápida, você consegue entrar nas redes sociais.

O Inmetro, antes de mais nada, avaliou a velocidade oferecida pelas operadoras. E nesse quesito fundamental, todas foram aprovadas: GVT, em Belo Horizonte, Velox, da Oi, em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro, Speedy, da Telefônica, em São Paulo, e Virtua, da Net, nas três cidades testadas.

Todos os provedores também passaram nos testes de latência, que é o tempo de resposta a qualquer solicitação que você faça pela rede, e de avisos de endereços inexistentes sem desvio para propaganda.

Mas em três quesitos, as operadoras testadas apresentaram problemas. Primeiro, quanto à disponibilidade da banda larga. Ou seja, o tempo total em que internet está de fato funcionando na sua casa.


Existem sites independentes que avaliam na hora - e de graça - a qualidade da sua conexão. 



O contrato foi campeão de irregularidades entre os provedores de banda larga. E nesse quesito, o da análise contratual, o Inmetro encontrou problemas em todas as operadoras. “A empresa deve fornecer o contrato ao usuário. Isso é um direito do usuário é um dever da prestadora”, explica Fábio Mandarino, gerente de regulamentação da Anatel.

Só que, na prática, o consumidor precisa vasculhar o site da operadora para ter acesso ao contrato. E tem mais. Os contratos feitos com os consumidores são muito desproporcionais. Eles não têm garantias mínimas de qualidade do produto que estão comprando.


Outra irregularidade, segundo o Inmetro: nenhuma empresa provedora de banda larga garante em contrato a totalidade do serviço que promete. Isso vai contra o código de defesa do consumidor. O Velox, da Oi, por exemplo, diz que não se responsabiliza por alterações de velocidade na conexão.


O Inmetro procurou as empresas testadas para cobrar explicações:

- A GVT informa que não identificou falhas significativas em seu serviço de banda larga, mas diz que já fez algumas modificações nos contratos.

- A Oi, responsável pelo Velox, também afirma que vai fazer alterações nos contratos com seus assinantes.

- A Net, que oferece o Virtua, atribui as irregularidades técnicas a fatores como manutenções e furtos de cabos. E alega que o consumidor é previamente informado sobre o serviço contratado.

- E a Telefônica, responsável pelo Speedy, contesta a análise contratual feita pelo Inmetro e diz que seu serviço respeita o código de defesa do consumidor.

“É importante esclarecer, tem que ser informado no contrato, a velocidade que o usuário contratou e que deverá experimentar”, alerta Mandarino.

Diante do resultado do teste, a Anatel anuncia que está elaborando um novo e mais rígido regulamento de controle de qualidade do serviço e informa que os consumidores que se sentirem lesados devem procurar a agência.

Os telefones de contato da Anatel são 1331 e 1332
Domingo 19/06/2011 ás 22h,05
Postado pelo Editor. 

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