Sandra Saboia - Mirian Rios - Dona Luzia e Prof. Marcia
Fotos: Divulgação
Primeira-dama Luzia de Fátima e a secretaria do Trabalho Sandra
Saboia prestigiam evento da bancada feminina na Câmara dos Deputados.
Instalada no dia 2 de junho de 2009, pelo então presidente da
Câmara dos Deputados Michel Temer (PMDB-SP), a Procuradoria Especial da Mulher
foi o primeiro órgão de direção na história da Câmara dos Deputados a ser
ocupado por uma mulher. Além de uma grande conquista para a bancada feminina
representa um avanço na história da legislação brasileira. É um instrumento de
defesa de todas as mulheres brasileiras.
E na última quinta-feira (16/06), foi realizado o Primeiro
Seminário Internacional da Procuradoria Especial da Mulher. Uma iniciativa que
visa expor as experiências parlamentares e as tendências Latino-Americanas em
gêneros.
Além de mapear a situação da mulher nas 27 unidades da federação,
principalmente no que tange às questões de violência; Lutar pela aplicação
integral da Lei Maria da Penha; Montar uma rede de proteção em parceria com
órgãos governamentais, organizações não governamentais, assembleias legislativo
dos Estados, Ministério Público e poder Judiciário; Discutir a reforma Tributária
com foco no empoderamento da mulher e acompanhar os avanços das políticas
internacionais de gênero.
Quem abriu o seminário foi o atual presidente da Câmara dos
Deputados Marco Maia (PT-RS). A Procuradoria Especial da Mulher é composta pela
Procuradora-Geral, a deputada Elcione Barbalho (PMDB/PA) e três
procuradoras-adjuntas: deputadas Rosinha da ADEFAL (PTdoB/AL), Flávia Morais
(PDT/GO) e Sandra Rosado (PSB/RN).
As
principais autoridades que debateram no seminário foram o Diretor do Banco
Mundial para o Brasil Senhor Makhtar Diop, Dep. Elcione Barbalho, Dep. Flávia
Morais (PDT/GO), Dep. Janete Pietá (PT-SP) e a senadora Marta Suplicy (PT/SP).
Discutiu-se
muito sobre o fato da mulher ser maioria na população nacional e mesmo assim
continuar como minoria na executiva de todos os partidos brasileiros. A mulher
na sociedade, a sua importância na estrutura da família e no mercado de
trabalho onde a paridade de gênero ainda está muito atrasada.
Hoje uma mulher que
exerce o mesmo cargo e a mesma carga horária de um homem tem um salário
inferior, esta desigualdade deixa o Brasil como o segundo pior país em
igualdade de salários na América Latina.
Um
dado interessante é que no Brasil mais mulheres estão trabalhando e tendo independência
financeira, muito disso deve-se ao fato das creches públicas terem aumentado
muito seus serviços nos últimos tempos. Porém a cada duas mulheres trabalhando
uma está no mercado informal, elas não geram impostos para União. Muitas vezes
a migração da mulher para o mercado informal acontece na intenção de encontrar
mais tempo para cuidar da família.
As mulheres de Águas
Lindas de Goiás foram representadas no seminário pela primeira-dama Luzia de
Fátima, pela secretária do Trabalho Sandra Saboia e por cerca de 20 mulheres da
cidade que formaram a comitiva prestigiando o evento realizado no Auditório
Nereu Ramos, no anexo II da Câmara dos Deputados.
Figura importante na
luta das mulheres brasileiras pela igualdade e paridade em todos os âmbitos
sociais políticos e civil, a senadora Marta Suplicy (PT-SP), debateu na segunda
parte do seminário sobre o atual posicionamento da mulher brasileira na
sociedade.
“É importante ressaltar que agora com a Dilma
presidente do Brasil, é uma obrigação nossa, as mulheres do Brasil, que esse
governo dê certo, pois um fracasso de um governo de uma mulher pode representar
um século de atraso na luta pela paridade de gêneros”, afirmou a deputada Jandira
Feghali (PCdoB/RJ), autora da Lei Maria da Penha.
Thiago Baracho
Terça – feira 21/06/2011 ás 18h:05
Postado pela redação
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