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7 de junho de 2011

REVISTA VEJA DEFINE DEMÓSTENES COMO SENADOR COMBATIVO


Esta semana a revista Veja  traz em suas páginas amarelas uma entrevista com  senador Demóstenes Torres. Na retranca, frase que vem abaixo do título, a publicação define o parlamentar goiano como senador combativo.

Senador  Demóstenes Torres DEM /GO

  Nessa edição, Demóstenes diz que o estado democrático de direito corre sério risco com a submissão do Congresso Nacional ao governo federal. “Vivemos um momento crítico, de total submissão. De um lado, temos o Executivo mandando por meio de medidas provisórias (MPs); e de outro, o Congresso sem cumprir sua obrigação, a ponto de a quase totalidade das leis aprovadas ter origem no Palácio do Planalto”, acrescentou. ”O Congresso se comporta bovinamente”, critica Demóstenes.

A culpa desse comportamento do Congresso, segundo o senador, é da própria oposição, por sua falta de articulação. “Ela (a oposição) não se acostumou a não ser mais governo. Podemos mudar toda a Constituição, à exceção das cláusulas pétreas, e deveríamos mudar o rito das MPs”, avalia Demóstenes, ao criticar que “o governo perdeu o pudor de editar MPs absurdamente inconstitucionais, sem urgência ou relevância e que, em uma mesma peça, abarcam vários temas sem nenhuma relação entre si”. Segundo o senador, a MP se tornou a única forma de o Executivo se relacionar com o Parlamento.

Outro motivo para tal de comportamento da oposição, segundo Demóstenes, é o fato de a oposição ter-se desorientado com o “êxito popular do último governo e acabou se acovardando”. Segundo ele, muitos queriam parecer governo. “Ora, entre o original e a imitação, o eleitor certamente escolheria o original, e foi o que aconteceu nas últimas eleições”. 

Ainda de acordo com o senador, os oposicionistas negaram seu próprio legado, como as privatizações. “Esqueceram de reafirmar que acreditamos na necessidade de amparar as camadas mais humildes da sociedade. Foi por essa razão que o DEM criou o Fundo de Combate à Pobreza em 2000, prorrogado indefinidamente por mim em 2009”, recorda. “Apesar disso tudo, tivemos 44 milhões de votos. Esse número expressivo mostra que existe espaço para fazer oposição no Brasil, independentemente da popularidade do governo”, diz, otimista.

Escândalos
Ao avaliar os sucessivos escândalos no Congresso Nacional, Demóstenes lembra, na entrevista à Veja, as dificuldades de varrer de vez daquela casa, o maus exemplos de corrupção. “Antes do mensalão, ainda havia certo pudor dos parlamentares em abrir investigações, quebrar sigilos e dar uma satisfação ao eleitor. Foram tantas as CPIs que o governo impediu que tivessem qualquer resultado prático que o Parlamento se acomodou e hoje é diretamente mandado pelo Poder Executivo”, observa o senador. “E não é só por causa do reduzido número de parlamentares na oposição. E porque realmente os congressistas não querem apurar a conduta de nenhum colega e não querem fiscalizar o governo”, queixa-se.

Terça – feira , 07/06/2011 postado ás 18h:12
Postado pela Redação

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