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16 de setembro de 2014

A PERGUNTA DO ANO CONTINUA SEM RESPOSTA. OUTRAS, TAMBÉM

Enquanto os jornais europeus e americanos informam qual candidato apoiam, nenhum jornal, jornalzinho ou jornalão brasileiro declarou seu voto para que o leitor pudesse verificar se o veículo manipulou o noticiário em detrimento dos demais concorrentes

“Por que a mídia não assume?” A questão levantada pela ouvidora/ombudsman da Folha de S.Paulo Vera Magalhães Martins (em 31/8) continua no ar, intocada, irrespondida. Tudo indica que assim permanecerá.

Faltam poucos dias para conhecermos os resultados do primeiro turno das eleições presidenciais e nenhum jornal, jornalzinho ou jornalão – inclusive aquele que a contratou para funcionar como pedrinha no seu sapato – tentou atender ou satisfazer a cobrança, seja na forma de reflexão ou avançando opções.

A convenção adotada pelos grandes jornais americanos e europeus prevê que a solene “declaração de voto”, registrada na página de opinião, seja publicada com alguma antecedência de modo a dar tempo aos leitores para verificar se não resultou em manipulação do noticiário em detrimento dos demais candidatos/candidatas.

Esgota-se a antecedência, parece que não será desta vez que a nossa imprensa conseguirá oferecer algum avanço em matéria de transparência e responsabilidade. Constata-se justamente o contrário: as agressões e ofensas que se imaginava confinadas no âmbito da tuitelândia e dos maus bofes das redes sociais migraram para o bojo da “grande imprensa” – que tenta se legitimar buscando, debalde, se assemelhar às ágoras gregas, porém cada vez mais dominada por botinadas, valentices, calúnias e xingamentos.

Alberto Dines


Terça-feira, 16 de setembro, 2014

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