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29 de fevereiro de 2016

VIOLÊNCIA QUE ASSOMBRA




A morte da estudante Nathália Araújo Zucatelli nos deixa perplexos e inseguros porque a violência chegou a todos os cantos de Goiânia, de Goiás e do Brasil. Os números de homicídios em nosso país são estarrecedores. Em Goiânia e Goiás, a situação é ainda mais alarmante do que a média nacional. Ninguém tem paz. Nós, pais, além da própria segurança, vivemos o pesadelo de não saber se nossos filhos estarão vivos amanhã, porque não há mais local seguro.

Dados da 5ª edição do Índice de Homicídios na Adolescência (IHA), divulgado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República em janeiro do ano passado, mostram que Goiás ficou na 7ª posição do ranking, que reúne dados de 26 estados brasileiros e do Distrito Federal. Segundo o estudo, em 2012, o estado teve índice de 4,82 mortes para cada mil adolescentes.

O IHA estima o risco de adolescentes de 12 anos a 19 anos serem assassinados antes de completarem seu 19º aniversário nos municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes. No levantamento sobre as capitais,Goiânia aparece na 10ª posição, com IHA de 3,84.

Além da capital, ainda de acordo com o estudo, três cidades localizadas no Entorno do Distrito Federal registram incidência elevada de violência letal contra menores, com IHA acima de 6. São elas: Águas Lindas de Goiás, Valparaíso de Goiás e Luziânia. Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital; Rio Verde, no sudoeste do estado e Formosa, também no Entorno do DF, figuram com índices na faixa do IHA entre 4 e 6.
Outro estudo, divulgado há um mês, feito pelo Conselho Cidadão para a Segurança Pública e a Justiça Penal, uma organização não governamental mexicana, apontou que Goiânia e Aparecida de Goiânia estão entre as 30 cidades mais violentas do mundo em 2015.

Veja, caro leitor, uma pesquisa internacional aponta Goiânia como uma das cidade mais violentas do mundo. Neste caso, a lista leva em consideração o número de homicídios por 100 mil habitantes e inclui apenas as cidades com 300 mil habitantes ou mais, excluindo ainda as regiões que vivem em “conflitos bélicos abertos”, como, por exemplo, a Síria e o Iraque.

No ranking mundial de violência da ONG mexicana, Goiânia e Aparecida de Goiânia ocupam a 29ª posição, com o mesmo índice: 43,38 homicídios por cada 100 mil habitantes. Caracas, capital da Venezuela, é a cidade mais violenta segundo a lista, com 119,87 homicídios por 100 mil habitantes.
O Brasil é o país com mais cidades inclusas no ranking. Das 50 primeiras da lista, 21 cidades são brasileiras. No país, Fortaleza, capital do Ceará, lidera, com 60,77 homicídios por cada 100 mil habitantes. No mundo, a capital cearense ocupa a 12ª posição.

Portanto, os números são claros, não deixam margens para dúvidas, vivemos uma epidemia de homicídios e nossos jovens e adolescentes são as principais vítimas dessa violência que precisa ser contida. Precisamos enfrentar urgentemente as causas desse banho de sangue a que todos estamos expostos.

O poder público precisa reagir, nós, cidadãos, pais, adolescentes, precisamos unir forças para cobrar mais verba para a segurança pública e mudanças nas leis para manter os criminosos na prisão.
Não podemos assistir, passíveis, mais Nathalias sendo mortas.

(Pedro Azulão Júnior, vereador em Goiânia pelo PSB)

Segunda-feira, 29 de fevereiro, 2016

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