Começa sext-afeirea (10) o pagamento das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de
Serviço (FGTS) para trabalhadores nascidos nos meses de janeiro e fevereiro.
Serão beneficiadas inicialmente 4,8 milhões de pessoas, que poderão sacar quase
R$ 7 bilhões, o equivalente a 15,9% do total disponível. Segundo a Caixa
Econômica Federal, 1,65 milhão de trabalhadores receberão automaticamente o
crédito em suas contas na Caixa.
Além
disso, mais de 1,2 milhão de pessoas poderão sacar utilizando o Cartão Cidadão
no autoatendimento, em lotéricas e correspondentes Caixa Aqui. Os demais
trabalhadores deverão retirar seus recursos nas agências da Caixa, que vão
abrir sexta (10), segunda (13) e terça-feira (14) com duas horas de
antecedência para auxiliar no fluxo de atendimento. No sábado (11), o horário
de atendimento será das 9h às 15h.
O
banco abrirá 1.841 agências no primeiro sábado após o início do cronograma
mensal de pagamento, exceto em abril. A consulta às agências que funcionarão
pode ser feita na página da Caixa.
Pode
fazer o saque quem teve contratos de trabalho encerrados até 31 de dezembro de
2015. O pagamento das 49,6 milhões de contas inativas seguirá um calendário
específico, que leva
em conta o mês de aniversário do trabalhador.
Valores
até R$ 1,5 mil podem ser sacados no autoatendimento, somente com a senha do
Cidadão. Para valores até R$ 3 mil, o saque pode ser feito com o Cartão do Cidadão
e senha no autoatendimento, em lotéricas e correspondentes Caixa. Acima de R$ 3
mil, os saques devem ser feitos nas agências do banco.
A
Caixa recomenda que os trabalhadores tenham sempre em mãos o documento de
identificação e a Carteira de Trabalho, ou outro documento que comprove a
rescisão de seu contrato. Para saque acima de R$ 10 mil é obrigatória a
apresentação desses documentos.
O
trabalhador que não sabe se tem dinheiro a receber pode acessar o site sobre as contas inativas. Lá, ele vai conferir se tem algum
valor a receber, a data do saque e os canais disponíveis para a realização do
pagamento. Na tarde de ontem, a Caixa publicou um vídeo, no qual o diretor do FGTS da
instituição, Valter Nunes, tira dúvidas sobre o saque de contas inativas.
Sexta-feira,
10 de Março de 2017 ás 09hs30
ESTUDO MOSTRA QUE, A CADA
ANO, 15 MILHÕES DE MENINAS SE CASAM ANTES DOS 18 ANOS
A
cada ano, 15 milhões de meninas em todo o mundo se casam antes de completar 18
anos. No Brasil, 36% da população feminina se encontram nessa situação. Os
dados fazem parte do relatório Fechando a Brecha: Melhorando as Leis de
Proteção à Mulher contra a Violência, divulgado hoje (9) pelo Banco Mundial.
O
documento mostra que existem atualmente mais de 700 milhões de mulheres no
mundo que se casaram antes de completar 18 anos. Até o fim da próxima década, a
previsão é que 142 milhões de meninas tenham se casado. Além da maior exposição
à violência doméstica, os dados revelam que essa população também está sujeita
a menores índices de escolaridade, maior incidência de gravidez na
adolescência, maiores taxas de mortalidade materno-infantil e menor renda.
No
Brasil, os números, de acordo com o Banco Mundial, também são alarmantes.
Apesar de a lei estipular 18 anos como idade legal para a união matrimonial e
permitir a anulação do casamento infantil, o país tem o maior número de casos
de casamento infantil da América Latina e o quarto no mundo. Para a autora do
estudo, Paula Tavares, isso ocorre, em parte, porque a lei brasileira permite o
casamento a partir dos 16 anos, desde que haja o consentimento parental.
Outro
problema, segundo Paula, é que o país também não prevê punição para quem
permite que uma menina se case em contravenção à lei, ou para os maridos
envolvidos nesses casos. “O casamento, no Brasil, muitas vezes é visto como uma
solução para a pobreza ou como uma forma de garantia de segurança econômica”,
explicou. Atualmente, apenas sete países contam com algum tipo de medida
punitiva na América do Sul: Chile, Equador, Guiana, Peru, Suriname, Uruguai e
Venezuela.
Paula
lembrou, entretanto, que, mesmo sem uma política eficaz de proteção à mulher, a
América Latina é a região com o maior número de países com legislações
avançadas na questão do estupro marital. Nações como o Brasil – que promulgou a
Lei Maria da Penha em 2010 –, a Argentina, a Bolívia e o Equador revisaram seus
códigos penais para considerar a violência sexual como uma violação.
Sexta-feira,
10 de Março de 2017 ás 09hs30
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