O Ministério Público do Distrito
Federal e Territórios (MPDFT) e a Polícia Civil deflagraram uma operação para
investigar contratos irregulares da organização social (OS) Cruz Vermelha pela
Secretaria de Saúde.
São cumpridos nove mandados de
condução coercitiva em Brasília, e três de prisão preventiva na sede da Cruz
Vermelha no Rio de Janeiro.
Foram alvos da operação três ex-dirigentes
da Cruz Vermelha de Petrópolis, no Rio de Janeiro. Douglas de Oliveira, Richard
Strauss Júnio e Tatty Anna Kroker foram presos na manhã desta quinta (22).
Já em Brasília, cinco
ex-funcionários da Secretaria de Saúde foram conduzidos sob vara. Entre eles, o
ex-secretário do governo Arruda Joaquim Barros Neto, e o então adjunto da pasta
Fernando Antunes. Quatro ex-integrantes do Conselho de Saúde do Distrito
Federal foram levados para depor na Delegacia de Combate aos Crimes contra a
Administração Pública (Decap).
Entenda
O MP quer recuperar R$ 3,46
milhões repassados à Cruz Vermelha, em 2010. O valor é referente a contratação
da OS para administrar unidades de pronto-atendimento (UPA) no Recanto das Emas
e em São Sebastião.
Segundo o Ministério Público, a
organização social não prestou nenhum serviço. O acordo foi suspenso dois meses
após seu início. Corrigido, o valor passa para R$ 8,95 milhões.
Quinta-feira, 22 de Junho, 2017
as 10hs30
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