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11 de junho de 2017

PF CONCLUI QUE ANGRA 3 TERIA RENDIDO R$ 65 MI A RENAN, LOBÃO E JUCÁ




Os nomes dos senadores e caciques nacionais do PMDB, Renan Calheiros (AL), Edison Lobão (MA) e Romero Jucá (RR) voltaram a surgir como apontados pela Polícia Federal por suspeitas de cometimento de crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A Polícia Federal atribui aos três o recebimento de R$ 65 milhões em propina para a obra de montagem eletromecânica da Usina de Angra 3, no Rio.

O relatório final do inquérito conduzido pela delegada federal Graziela Machado da Costa e Silva conclui que houve pagamento de propinas na licitação da obra que custou R$ 3,1 bilhões. A informação foi revelada em reportagem da edição deste fim de semana, da revista Veja.

A investigação começou em 2015, baseada na delação do dono da empreiteira UTC Engenharia, Ricardo Pessoa, alvo da Operação Lava Jato. O empresário apontou lavagem de dinheiro, tráfico de influência e corrupção passiva, na contratação do Consórcio Angramon pela Eletronuclear para a montagem de equipamentos.

Em julho de 2016, a Operação Pripyat foi desencadeada para investigar a suspeita de que as obras de Angra 3 só foram viabilizadas mediante propina. Três executivos da Andrade Gutierrez, uma das empreiteiras envolvidas na construção da usina nuclear, também fizeram delação premiada em que detalharam subornos. Os executivos Flávio Barra, Flávio Gomes Machado Filho e Clóvis Peixoto Primo também citaram que o senador e ex-ministro de Minas e Energia Edison Lobão e o senador e ex-ministro do Planejamento Romero Jucá, teriam exigido propina de 3% nos contratos de Angra 3. Já 1% teria sido destinado ao PT via o ex-tesoureiro João Vaccari Neto.

O advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, defensor de Jucá e Lobão, desqualifica a conclusão do inquérito da PF: “Esse é o relatório mais pífio que eu já vi. Eles fazem uma ilação pelo fato de serem dirigentes partidários, mas não tem a capacidade mínima de apontar nenhuma do Jucá e do Lobão. É a criminalização da política pura e simples. Se a pessoa tem um cargo político, pode ser criminalizado”, disse o advogado, ao Estadão.

Domingo, 11 de Junho, 2017 as 10hs30

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