Goiás: A
Operação Decantação 2 é resultado da primeira fase da investigação deflagrada m
2016. Na época, foram cumpridos 120 mandados judiciais, sendo 11 de prisão
preventiva, quatro de prisão temporária, 21 de condução coercitiva e 67 de
busca e apreensão na Saneago, na sede de empresas envolvidas e do PSDB, além de
residências e outros endereços relacionados aos investigados.
Foi
através do cruzamento de dados bancários e escutas telefônicas dos investigados
na primeira fase que a Polícia Federal chegou aos nomes envolvidos na operação
deflagrada nesta quinta-feira, 28.
De
acordo com o delegado da PF, Charles Gonçalves Lemes, através da análise dos
dados foi possível comprovar de forma veemente que há um esquema para desviar
dinheiro dentro da companhia de Saneamento.
Segundo
ele, há um nítido favorecimento a um grupo formado por três empresas e que tem
como representantes o casal Carlos Eduardo Pereira da Costa e Nilvane Tomás de
Sousa. Ela, inclusive, chegou a ser presa na fase 1 da Decantação.
Para
isso, o casal de empresários contavam o suporte de Robson Salazar, diretor de
gestão corporativa da Saneago. Para a PF, Salazar foi empossado no cargo para
os interesses do ex-chefe de gabinete de Marconi Perillo, Luiz Alberto, o
Bambu, e também os interesses de Carlos Eduardo e Nilvane.
Para
colocar o esquema em funcionamento, o delegado diz que Bambu criou duas
empresas de fachada com endereço de sua própria residência. As empresas serviam
para lavar o dinheiro desviado através dos contratos fraudulentos da Saneago
além de outros valores de origem desconhecida.
Ainda
segundo o delegado, um ex-governador seria sócio oculto nessas empresas de
fachada. Ele não confirma se o ex-governador em questão seria Marconi Perillo
ou José Eliton. (Jornal Opção)
Quinta-feira,
28 de março, 2019 ás 12:15
Nenhum comentário:
Postar um comentário