O
presidente Jair Bolsonaro (PSL) voltou a defender na terça-feira (5/03) uma
bandeira de campanha, a previsão legal para que a polícia mate.
“É
urgente que o Congresso aprecie matérias para que os agentes de segurança
pública ou não usem da letalidade para defender a população, caso precisem e
estejam amparados por lei”, afirmou, em rede social.
O
presidente reagia ao comentário do juiz Marcelo Bretas, responsável pela
Operação Lava Jato, no Rio de Janeiro, sobre o tema.
Na
segunda-feira (4/3), o magistrado disse na mesma rede social que, “em
determinadas circunstâncias, que só podem ser avaliadas casualmente e pelas
autoridades competentes, a POLÍCIA DEVE usar a força e eventualmente até mesmo
MATAR. Isso não é novidade. Está na lei”. As maiúsculas foram empregadas por
ele. “Policiais também morrem…”, disse Bretas.
Bolsonaro
entrou no debate no dia seguinte. Justificou a necessidade de haver previsões
para a polícia matar “para que possamos resgatar a paz diante do terror que
vivemos em todo Brasil”.
Bretas
compartilhou o comentário de Bolsonaro e se disse “honrado pela citação”.
Sem
agendas públicas no Carnaval, o presidente recebeu o ministro-chefe da Casa
Civil, Onyx Lorenzoni, no Palácio do Alvorada, onde reside, nesta manhã de
terça (5/03). Não houve mais movimentações no restante do dia. (DP)
Quarta-feira,
06 de março, 2019 ás 00:05
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