A
partir de sexta-feira (15/03), o Ministério da Justiça e Segurança Pública
disponibilizará, em uma área de sua página na internet,,
estatísticas oficiais e atualizadas sobre o número de homicídios, roubos e
furto de veículos, roubo de cargas e à instituições financeiras, além dos casos
de estupros, latrocínios (roubo seguido de morte) e tentativas de homicídios
registrados em todo o país.
Os
dados serão atualizados a cada três meses, com base nas informações
disponibilizadas pelas secretarias de Segurança Pública dos governos estaduais
e do Distrito Federal. O objetivo da iniciativa é dar maior transparência às
informações reunidas pelo ministério por meio do Sistema Nacional de
Informações de Segurança Pública (Sinesp). Já estão disponíveis informações
entre janeiro de 2015 e outubro de 2018.
Segundo
o diretor de gestão e integração de informação da Senasp, Wellington Porcino
Silva, futuramente a ferramenta deverá agregar indicadores de outros tipos de
crimes. Como os órgãos públicos usarão uma metodologia própria para uniformizar
as informações extraídas dos boletins de ocorrência registrados nos estados e
no Distrito Federal, é esperado alguma diferença em relação aos resultados de
outros levantamentos, como o Atlas da Violência, do Instituto de Pesquisa
Econômica e Aplicada (Ipea).
“Evidentemente,
metodologias diversas produzirão resultados estatísticos diversos. Espera-se
que cheguem dentro de uma mesma ordem de grandeza, mas, sim, vai haver
diferenças. E se não houvesse, alguma coisa estaria errado”, disse Wellington
Silva.
O
secretário Nacional de Segurança Pública, Guilherme Theophilo, disse que a
criação de uma ferramenta que possibilitasse unificar e dar publicidade às
estatísticas oficiais de segurança pública era uma das metas da atual equipe
para os primeiros 100 dias de governo. “Estamos cumprindo a promessa de, antes
de 100 dias de governo, unificarmos as estatísticas da segurança pública. Esses
serão os dados oficiais do setor, padronizados”, disse, acrescentando que os
governos que deixarem de atualizar a base de dados não receberão a
contrapartida do Fundo Nacional de Segurança Pública a que têm direito.
Já
o ministro Sergio Moro ressaltou a importância das informações para a
elaboração de políticas públicas. “Não tínhamos informações confiáveis, a nível
nacional, sobre a segurança pública. Tínhamos que contar com institutos
não-oficiais que, de forma meritória, preenchiam uma lacuna deixada pelo Poder Público.
” (ABr)
Sexta-feira,
15 de março, 2019 ás 18:14
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