Determinado
a acabar com “cartórios” que privilegiam interesses particulares, o governo
Bolsonaro deve abrir também a “caixa preta” do Escritório Central de
Arrecadação e Distribuição (Ecad). Apesar da pose de agência reguladora, o Ecad
é privado e em 2018 faturou mais de R$100 milhões a título de comissão de 10%
sobre R$1,1 bilhão arrecadados. O Ecad informou que os quase R$100 milhões
faturados em 2018 são gastos em “despesas operacionais e administrativas”.
O
Ecad diz distribuir 85% da arrecadação (R$971 milhões em 2018) por “direitos
autorais”. Do total, 5% são das “associações”.
Quem
quer que ouça música em alto volume fica sujeito às altas taxas de “direitos
autorais” cobradas pelo Ecad sem direito a contestações.
O
que é pago por restaurantes, bares e etc. seria destinado a músicos “e demais
artistas” filiados às associações que administram o Ecad.
Emissoras
de rádio e TV são obrigadas a pagar 2,5 % do próprio faturamento bruto mensal
ao Ecad, usina de fazer dinheiro. (DP)
Segunda-feira,
12 de agosto, 2019 ás 00:05
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