O
projeto de lei que responsabiliza o agressor de violência doméstica ressarcir o
Sistema Único de Saúde (SUS) pelos custos médicos e hospitalares de atendimento
à vítima foi aprovado no fim da noite de terça-feira (20/08) pelo plenário da
Câmara dos Deputados.
O
texto havia sido aprovado pela Câmara, mas sofreu alterações durante a votação
no Senado. Por isso, teve que voltar para nova apreciação dos deputados, que
rejeitaram as mudanças feitas pelos senadores. A matéria segue agora para
sanção presidencial.
Umas
das emendas rejeitadas previa que o ressarcimento ao SUS só ocorreria após o
processo trânsitar em julgado na instância criminal. A relatora, deputada Rose
Modesto (PSDB-MS), entendeu que isso causaria uma demora grande entre o fato e
o ressarcimento.
Nos
casos como os de uso do abrigo pelas vítimas e de dispositivos de
monitoramento, os custos serão também ressarcidos pelo agressor. O texto prevê
ainda que os bens da vítima de violência doméstica não podem ser usados pelo
agressor para o pagamento dos custos e nem como atenuante de pena ou comutação,
de restrição de liberdade para pecuniária. (ABr)
(Com
informações da Agência Câmara)
Quarta-feira,
21 de agosto ás 00:05
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