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4 de setembro de 2011

PT TENTA MAIS UMA VEZ A REGULAMENTAÇÃO DA MÍDIA






O PT acabou recuando em relação a votar uma resolução específica em defesa da regulamentação da comunicação (a chamada lei da mordaça).  O 4º Congresso do partido, realizado semana passada, em Brasília, acabou transformando a resolução em uma moção, o que tem peso menor dentro da instância partidária. Para não tirar o assunto do foco, o presidente do PT, Rui Falcão, afirmou que o partido pretende fazer uma campanha para pressionar o Congresso Nacional a aprovar uma proposta de regulamentação da mídia. 


Segundo Falcão, a ideia do partido é pressionar o Congresso a aprovar um projeto com foco na democratização da comunicação. "Aprovamos a ideia de fazer uma campanha forte para que se aprove, no Congresso Nacional, o marco regulatório das comunicações, que garanta liberdade de imprensa, direito a opinião, nenhum tipo de censura de conteúdo, mas que democratize as informações no País, que dê possibilidade de não haver uma versão única."

Entre as defesas do PT está a restrição da propriedade cruzada de meios de comunicação e a proibição de que parlamentares sejam proprietários de veículos. Falcão ressaltou, porém, que essa proibição para políticos não significaria retirar concessões de quem já possui. "É daqui para frente, ninguém vai cancelar a propriedade deles", disse. Diversos parlamentares aliados ao governo Dilma Rousseff estão entre os que possuem veículos de comunicação atualmente.

O presidente do partido afirmou ainda que o PT não defende mais a proposta de controle social da mídia. "Não pretendemos fazer controle social, o que queremos é democratizar a informação, ter múltiplas versões, não queremos ter um jornalismo partidário que muitas vezes se verifica em muitos veículos do nosso país", afirmou.
Apesar das críticas a veículos, Falcão afirma que não há intenção de controlar o conteúdo, mas ele cobra a exposição de quem tem posição partidária. "Nós defendemos liberdade de imprensa e o direito de opinião, o que queremos é que os veículos assumam claramente sua vocação partidária."

Saiba mais ....
O PT manteve para as eleições municipais de 2012 a possibilidade de alianças com todos os partidos da base aliada do governo da presidente Dilma Rousseff, e impediu apenas a formação de chapas com DEM, PPS e PSDB, apesar de várias emendas pedirem mais restrições às alianças.
A manutenção pode ser considerada uma vitória do comando partidário, já que uma das emendas apresentadas, por exemplo, pedia que só fossem feitas alianças com os partidos de esquerda e centro-esquerda, o que gerou uma interpretação de Falcão como tentativa de exclusão do PMDB na construção de alianças.

Outra emenda proposta previa que as alianças petistas deviam ser prioritariamente com PSB, PCdoB e PDT, mas ela também foi rejeitada pela maioria.

A aliança com o Partido Social Democrático (PSD), recém lançado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, até então uma das principais lideranças do DEM, foi alvo de resistência entre os petistas durante o Congresso.

Mas a emenda que tentava impedir a coligação em 2012 entre PT e PSD não foi votada por falta de quórum e será analisada pelo diretório nacional do PT. (Fonte: A /E.)

Domingo, 4/9/2011 ás 18h:05

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