Ancorado em adesões de peso, que
resultaram na maior bancada de deputados federais de Goiás – quatro –, a
perspectiva de ter seis deputados estaduais, 29 prefeitos e 120
vereadores, o PSD reuniu-se (12/9) para exibir sua força. Na oportunidade,
apresentou sua fatura ao governo de Marconi: quer uma das três posições na
chapa majoritária da base nas eleições de 2014.
“Vamos atrás destas vagas, e vamos
brigar por elas. São três: senador, governador ou vice-governador. Eu acho
legítimo, se o partido estiver estruturado, nós reivindicarmos uma delas”,
admite o presidente do diretório regional do PSD em Goiás, deputado Vilmar
Rocha. Como o governador Marconi Perillo deve ser candidato à reeleição,
restariam às vagas de senador e de vice-governador a serem disputadas.
Com 50 deputados federais em todo
o país, Vilmar lembra que o PSD terá um bom tempo de TV e rádio no horário
eleitoral obrigatório.
A confiança de Vilmar vem com a
constatação de que o partido que atualmente ocupa a vice, o DEM, é o que mais
sairá enfraquecido com a criação do PSD. Dois deputados federais, o
próprio Vilmar e Heuler Cruvinel, além do prefeito Luiz Attié, de Cristalina,
abandonaram os democratas. Há ainda a possibilidade de o prefeito de Rio Verde,
Juraci Martins, também desertar. “É fazermos uma reciclagem para mudar a
composição de forças políticas, para a eleição de 2014”, resumiu Vilmar.
Além de Francisco, mais
três deputados estaduais já aderiram ao PSD: Cristóvão Tormim (PTB), Lincoln
Tejota (PT do B) e Itamar Barreto (DEM). Estão em fase de “conversando”
José Vitti, Joaquim de Castro (PPS) e Frederico Nascimento (PTN) e Ademir
Menezes (PR). O deputado federal Heuler Cruvinel, por sua vez, lembra que teve
de lutar sem apoio do DEM para ser eleito deputado federal – e bem votado
– por Rio Verde.
Cruvinel receberá o
presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, em Rio Verde, na quinta-feira, 15,
e demonstra que está prestigiado pela cúpula.
Nada a declarar
Líderes do DEM goiano, senador
Demóstenes Torres, e o governador em exercício, José Eliton, evitaram ontem
comentar o surgimento do PSD, durante a abertura do seminário O Futuro do
Cerrado em Goiás, no Ministério Público Estadual (MPE).
“Não, isso não é pauta de governo”.
Assim, José Eliton concluiu a entrevista coletiva, após ser questionado como
avaliaria a criação do PSD, que é responsável pelo esvaziamento dos quadros do
DEM.
Já o senador Demóstenes avaliou
que o DEM já perdeu os quadros desde o início do ano e que, episodicamente,
perde um ou outro nos dias atuais. “Isso é matéria já consolidada. Para
nós não tem importância alguma”. (O Hoje)
Terça-feira, 13 de setembro de 2011, 07:51
Postado pelo Editor
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