A
Caixa Econômica Federal começará a creditar a segunda parcela do auxílio
emergencial de R$ 600 a partir da próxima segunda-feira (18/05), informou quinta-feira
(14/05) o presidente do banco estatal, Pedro Guimarães, durante a live semanal
do presidente Jair Bolsonaro. O calendário de pagamento será detalhado em
coletiva de imprensa sexta-feira (15/05), às 15 horas, no Palácio do
Planalto.
"Nós
começamos na segunda-feira. Amanhã, às 15h da tarde, eu e o ministro Onyx
[Lorenzoni, da Cidadania] vamos dar todos os detalhes. Mas nós começamos na
segunda e faremos toda a questão via mês de nascimento, exatamente para que nós
tenhamos uma tranquilidade maior no pagamento. Amanhã a gente detalha",
antecipou Guimarães.
Ao
todo, cerca de 50 milhões de pessoas estão inscritas no programa, criado para
garantir uma renda básica emergencial durante três meses, para o enfrentamento
dos efeitos econômicos da pandemia do novo coronavírus. O benefício é pago para
trabalhadores informais e pessoas de baixa renda, inscritos do cadastro social
do governo e no Bolsa Família
.
Contas digitais
Ainda
segundo o presidente da Caixa, o banco vai oferecer, de graça, uma conta
digital para todos os beneficiários do auxílio emergencial. Até então, o banco
só havia aberto contas digitais para pessoas cadastradas que não tinham conta
bancária informada. "É o maior programa de inclusão digital do Brasil, que
sem notícia, de todos os tempos, e numa velocidade muito grande",
enfatizou Guimarães.
Auxílio irregular
Durante
a live, o presidente Jair Bolsonaro comentou sobre o pagamento irregular do
auxílio emergencial a militares. As irregularidades foram detectadas após o
ministério da Defesa e da Cidadania realizarem um cruzamento de dados e
identificarem que 73,2 mil militares ativos, inativos, temporários,
pensionistas e anistiados receberam a ajuda do governo.
"O
que aconteceu com muitos recrutas, não sei precisar o número aqui. Como ano
passado eles não declararam renda, e ficava difícil passar no filtro, eles se
inscreveram como beneficiários e receberam os R$ 600, só que foram plotados,
foram descobertos e, no nosso meio, quando alguém faz algo errado, o bicho
pega. Então, vão devolver essa grana e vão sofrer, com toda certeza, uma
punição disciplinar", afirmou.
Uma
decisão do Tribunal de Contas de União (TCU) também obrigou os militares
acusados de receber irregularmente o auxílio emergencial a devolverem os
valores aos cofres públicos. (ABr)
Quinta-feira,
14 de maio, 2020 ás 20:37
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