Convocadas
por redes sociais, caminhadas reúnem 20 mil em Brasília e grupos menores em 18
cidades, em defesa da Ficha Limpa e do voto aberto
Em Brasília teve início por volta das 10h55 a 2ª Edição da Marcha
contra Corrupção na Esplanada dos Ministérios. Milhares de manifestantes
seguiram em direção ao Congresso Nacional, onde cantaram o Hino Nacional.
A
organização recolheu abaixo-assinados para pedir a manutenção da ficha limpa.
Eles também pedem o fim do voto secreto. Outra bandeira levantada é a da Ordem
dos Advogados do Brasil. A OAB de vários estados brasileiros luta para garantir
o poder do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Com a adesão
de 20 mil pessoas em Brasília e passeatas menores em 18 cidades - entre elas
Rio, Curitiba, Salvador e Recife - a Marcha contra a Corrupção voltou às ruas,
no feriado de (12/10), com faixas e cartazes contra políticos e pedidos em
favor da Ficha Limpa.
Na capital
federal, a Polícia Militar (PM) calculou primeiro em 13 mil e depois elevou
para 20 mil pessoas a estimativa dos participantes, que percorreram a Esplanada
dos Ministérios, entre o Museu da República e o Ministério do Exército. Os três
pontos principais do movimento são a regulamentação da Ficha Limpa pelo Supremo
Tribunal Federal (STF), a aprovação do projeto de lei que estabelece o voto
aberto dos parlamentares no Congresso, e a preservação dos poderes do Conselho
Nacional de Justiça (CNJ) de órgão de controle externo do Judiciário. Mesmo
recalculando para mais o total de participantes, a marcha em Brasília foi menor
que a anterior, de 7 de Setembro, quando foram contabilizadas 25 mil pessoas.
Em São
Paulo, um grupo calculado em mil pessoas caminhou pela Avenida Paulista, a
partir do Masp, e em seguida desceu a rua da Consolação, terminando a
manifestação no Teatro Municipal. Um homem que não participava do protesto foi
detido, por quebrar o vidro de uma lanchonete. A CET não precisou interditar
nenhuma rua.
Vassouras.
No Rio, a iniciativa mobilizou cerca de 2 mil pessoas, que empunharam cartazes
e vassoura na orla de Copacabana. "Nós mobilizamos as pessoas pelas redes
sociais. Já é a terceira passeata aqui no Rio", contou a
empresária Cristine Maza. Além do fim do voto secreto no Congresso, os
organizadores correram listas para um projeto de lei que transforme a corrupção
em crime hediondo.
Perto de 500
pessoas foram à Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, para uma caminhada que
se dirigiu à Praça Sete, no centro da cidade. Além de discursos e dos cartazes
pela Ficha Limpa e o fim do voto secreto no Congresso, foi pedido que os
corruptos devolvam os recursos desviados.
Na
manifestação de Salvador, cerca de mil pessoas, na maioria universitários,
participaram da caminhada entre a Barra e Ondina, onde reside o Jaques Wagner.
Com faixas, cartazes, narizes de palhaço e as cores da bandeira brasileira pintadas
nos rostos, os manifestantes gritaram palavras de ordem e cantaram o Hino
Nacional. Havia juízes vestindo camisetas pretas com os dizeres
"Magistrados indignados com a corrupção".
Em Curitiba,
o protesto reuniu aproximadamente 500 pessoas, que seguiram pela rua 15 de
Novembro até a Boca Maldita. Um grupo, que se chamou de Anonymous, desfilou com
máscaras. Faixas pediam o fim do voto secreto e a tipificação do enriquecimento
ilícito como crime penal. No Recife, o protesto reuniu 150 pessoas, que caminharam
por dois quilômetros
Quinta-feira,
13/10/2011 ás 7h:05
Postado pelo
Editor
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