Fotos: Carlos Da UNIKA
Apesar da forte chuva que caiu na tarde do domingo,
último dia 9/10, Águas Lindas de Goiás se vestiu em multicores e a 3ª. Parada
da Diversidade, embora esvaziada, não deixou de acontecer e nem perdeu o seu tradicional
brilho da alegria, aonde quer que aconteça. Mais de 500 pessoas, entre
lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, transgêneros e
simpatizantes (LGBTTTS),contando também com os curiosos fizeram questão de
saírem por algumas ruas do Jardim Brasília, vestidos aos seus modos, empunhando
a bandeira do movimento gay, um arco íris, para pedir pela liberdade de
condições, principalmente sexual. “Não só isto. Mas pela
derrubada de todo e qualquer preconceito. Todos nós temos o direito de ser quem
queremos ser”, categorizou o funcionário público, Agnaldo Ferreira de Oliveira,
31 anos, popular Guigui, um dos organizadores do evento.
A festa da liberdade
sexual e do abaixo a discriminação teve concentração e encerramento na entrada
principal do Jardim Brasília. No local, a descontração e a liberdade de ser e
agir eram palavras de ordem. Cada participante pôde ser e fazer o que lhe bem
lhe deu na telha. Alguns ousaram trocar carícias com parceiros do mesmo sexo e
também se arriscaram a paqueras com pessoas hetero e homossexuais. “Vale tudo. Aqui
pode. Nem tem censor. Essa festa é para mostrar que existimos e gostamos de
pessoas do mesmo sexo”, disse o organizador Guigui.
Para uma festa da
diversidade, as diferenças foi o que não faltou na 3ª. Parada da Diversidade de
Águas Lindas de Goiás. Teve homem travestido de mulher. Mulher travestida de
homem. Rapazes bastante alegres. Gogo boys com sensualidades à flor da pele e
homens, mulheres e até crianças muito curiosas.
A festa, comandada pela transformista, coreógrafa e atriz de Taguatinga,
Alice Bombom do alto de um trio elétrico, enfeitado por centenas de balões
multicoloridos e animada pela banda Ki Mistura e pelos Top DJs Sonic, Xandão,
Derllan e Júnior Bill, passou e deixou bastante claro para a população de Águas
Lindas o recado. “Igualdade de condições. Abaixo todo e qualquer preconceito”,
assegurou a transformista Alice Bombom.
Por: Afrânio Pedreira
Publicado Sexta – feira 21/10/2011 ás 13h:05
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