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11 de novembro de 2012

DF JÁ TEM 10 CANDIDATOS À CADEIRA DE AGNELO




Wilson Silvestre =
Parece que 2014 está logo ali, a dois passos do Palácio do Buriti. Pelo menos é o que se percebe quando, a cada semana, aparece mais um nome pleiteando a cadeira do governador Agnelo Queiroz (PT), o viajante global.

Até agora, são contabilizados dez nomes conhecidos e que, de uma forma ou outra, já manifestaram o interesse de se inscrever na corrida. Os senadores Cristovam Buarque (PDT), Rodrigo Rol­lemberg (PSB), deputada distrital Eliana Pedrosa (PSD), vice-governador Tadeu Filippelli (PMDB), e deputados federais Luiz Pitiman (PMDB), Alberto Fraga (DEM) e Izalci Lucas (PSDB). Não pode ser descartado, por enquanto, o ex-governador José Roberto Arruda (sem partido) e Paulo Octávio (DEM). Os dois só aguardam uma decisão da justiça para movimentar seus apoiadores. Neste batalhão de pretendentes, procurando uma saída para a desastrada gestão, está Agnelo Queiroz.


Cada um deles tem um bom motivo e argumentos para se colocar como o possível catalizador das angústias e aspirações do eleitor brasiliense. Agnelo dispensa apresentação, pois sua gestão e um índice de rejeição beirando 70%, se somados péssimo e ruim, conforme pesquisas de avaliações realizadas por vários segmentos organizados, principalmente empresários. Numa análise realista, três nomes se destacam neste momento: Tadeu Filippelli, Cristovam e Rollemberg.
Tadeu Filippelli


Ele tem um grande partido nas mãos chamado PMDB, aliado de primeira hora do ex-presidente Inácio Lula da Silva e da presidente Dilma Rousseff (PT). Se já não bastasse, conta com um padrinho político nada fraco, o vice-presidente da República Michel Temer. Além da amizade pessoal entre os dois, Temer vê em Filippelli a chance de o PMDB conquistar o governo do Distrito Federal. Outro ponto forte de Filippelli é a sua aproximação das “viúvas do ex-governador Joaquim Roriz (sem partido e fora do pá­reo)”. O vice-governador, além de abrigar estes desgarrados do poder, também, silenciosamente conversa com gente que surfava no governo de Arruda. Ele também sabe que Agnelo e o PT não vão muito longe sem o apoio do PMDB do DF. As raízes do partido nas administrações são, hoje, maiores do que as do PT. A estrela vermelha está muito desgastada com as constantes quedas de braço com as categorias organizadas como, professores, Polícias Civil e Militar. Ao contrário do PT, Filippelli anda de bem com a vida neste meio.
Cristovam Buarque


O senador pedetista tem no currículo o fato de ter sido governador, embora numa circunstância bem diferente dos dias de hoje, quando não mais existe o confronto vermelho versus azul. No entanto, o capital político conquistado na eleição de 2010 para o Senado (833.480 votos), faz dele um potencial candidato à vaga de Agnelo. O problema é saber se ele vai conseguir convencer o PSB de Rollemberg a embarcar nesta causa. Só com os votos do PDT e sem uma boa aliança política, fica difícil sonhar com esta possibilidade. Mesmo assim, Cristovam se insinua para ser chamado para a mesa de negociação em 2013, ano das conversas pontuais visando acordos do embate em 2014. Esta é uma das fragilidades de Cristovam. Ninguém vai embarcar em seu projeto se ele não tiver um bom grupo de aliados.
Rodrigo Rollemberg


Assim como Cristovam, não tem nada a perder disputando o governo do Distrito Federal. Ele ainda terá mais quatro anos pela frente no Senado, tempo suficiente para consolidar sua força visando a reeleição ou até mesmo o governo novamente em 2018. Ele tem com vantagem, parte dos votos da classe média (foi eleito com 738.575 vo­tos) e uma razoável base nas regiões administrativas. Diferente de seu colega Cristovam, ele tem gosto pela periferia, coloca os pés na terra, toma cafezinho com os mais simples e come tapioca, algo meio distante do mundo intelectualizado e acadêmico de Cristovam.


Rollemberg sabe, como ninguém, o caminho das pedras para se chegar aos bolsões residenciais com menor poder aquisitivo. Este trunfo ele carrega desde seus tempos de liderança de esquerda na era Roriz. Esperto e já calejado nos embates político, percebe que Agnelo não tem como ir muito lobge. As frentes de brigas abertas com os mais variados segmentos da sociedade, a cada dia enfraquece o projeto de reeleição do governador.

O lado ruim desta pretensão está no fato de que Rollemberg mantém uma dubiedade em relação ao governo de Agnelo. É um crítico ferrenho da gestão petista e, paradoxalmente, detém um grande número de aliados aboletados na administração. Este pragmatismo uma hora explode. Talvez por isso Rollemberg faça cara de paisagem quando Agnelo manda recados republicanos para os dois senadores rebeldes. Claro que o senador socialista não pode sair chutando o pau da barraca. Neste componente tem o fator PSB, aliado da presidente Dilma. Se parecer que o partido está inclinando pelo lado da oposição, as complicações no cenário nacional podem abortar o sonho de Rollem­berg. Portando, ele vai continuar pisando em ovos.


A propósito: na segunda-feira, 5, por iniciativa dos deputados Val­cenôr Braz (PTB) e Francisco Jú­nior (PSD), a Assembleia Le­gis­lativa de Goiás prestou homenagem em sessão solene, ao senador Rodrigo Rollemberg. Ele foi agraciado com o título e Cidadão Go­iano com as bênçãos do empresário Júnior do Friboi, mandachuva do PSB de Goiás e um dos postulantes na disputa pelo governo de Goiás em 2014.


Os demais postulantes à corrida sucessória estão no jogo para animar a torcida. Todos dependem de como a torcida vai se comportar. Se vaiarem, serão substituídos ou descartados. O que mais pode se aproximar deste quadro é o deputado federal, Luiz Pitiman. Ele é uma peça na engrenagem que move o PMDB.


Neste bloco não foi incluído os possíveis candidatos do PSol e de outras siglas menores, representando os já tradicionais candidatos dos “Se vira nos 30 segundos” para dar seus recados. De preferência com um discurso que só eles entendem.
Domingo 11 de novembro

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