Por 178 votos a 74, foi rejeitada
a emenda da Mobilização Democrática (MD), que adiava para 2015 as normas que
dificultam o acesso de novas siglas ao horário eleitoral e ao Fundo Partidário
Por 178 votos a 74, a Câmara
rejeitou emenda do líder da Mobilização Democrática (MD), Rubens Bueno (PR),
que adiava para 2015 a entrada em vigor das normas que dificultam o acesso de
novos partidos ao tempo de propaganda na TV e ao fundo partidário. Desse modo,
as regras que asfixiam as novas legendas, como a que está sendo formada pela
ex-ministra Marina Silva, já valem para a eleição do ano que vem. O projeto
segue agora para votação no Senado.
Com a rejeição da emenda de Bueno
e mais quatro destaques que procuravam mudar o projeto do deputado Edinho
Araújo (PMDB-SP), a Câmara encerrou a polêmica votação, atacada pelos
partidários das candidaturas à Presidência do tucano Aécio Neves, de Marina e
do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB).
O PMDB, o PT, o DEM e o Palácio
do Planalto apoiaram a emenda. Os contrários, sob a liderança do PSB do Senado,
anunciaram que vão recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) porque o projeto
seria inconstitucional. O PSB alega que, ao decidir pelo acesso do PSD ao fundo
partidário e ao tempo de TV, o STF já decidiu a questão e as normas não poderão
valer para a próxima eleição.
Fonte: Agência Estado
Quarta-feira 24 de abril
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