O
Diretório Nacional do Partido Popular Socialista (PPS) aprovou sábado
(13/4) a fusão com o Partido da Mobilização Nacional (PMN). A união entre as duas
legendas é negociada há alguns meses e foi aceita em votação por 83 dos 87
dirigentes nacionais do PPS. Para se efetivar, no entanto, ainda precisa de
aval do próprio PMN e de registro oficial no Tribunal Superior Eleitoral.
Confirmada
a fusão, o novo partido terá 14 deputados federais, mas esse número poderá
aumentar, já que deverá ser aberta uma "janela" de um mês para
possibilitar a outros parlamentares migrarem para a nova sigla sem perderem
seus mandatos.
Com
isso, o novo partido somaria ou até aumentaria a fatia de recursos públicos do
Fundo Partidário, além de maior tempo de TV e rádio, ativos importantes para
lançar candidaturas próprias ou negociar alianças eleitorais.
Com
a aprovação, o PPS já marcou um congresso extraordinário para a próxima
quarta-feira (17) com dirigentes do PMN para confirmar a fusão. Se nenhuma
surpresa ocorrer, as siglas pretendem oficializar a união no mesmo dia ou até o
fim da semana junto à Justiça Eleitoral.
Durante
as discussões neste sábado, o presidente nacional do PPS, deputado Roberto
Freire (SP), disse que o partido também está aberto para receber membros de
outras siglas.
"Quem estiver incomodado no governo, pode buscar caminhos
na oposição também. Mesmo alguns que migraram para o governo, podem estar
desiludidos. Até alguns do PPS que foram para o PSD podem voltar, por que
não?", disse ao G1.
Fonte: G1
Sábado 13 de abril
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