Em
recente reunião dos governadores da região Centro-Oeste, com a presidente Dilma
Roussef, no Palácio do Planalto, surgiu uma informação relevante que poderá
mudar os rumos da política de combate à violência na Região do Entorno do
Distrito Federal. O governador Agnelo Queiroz foi informado da preocupação do
Governo Federal com os índices de violência na região.
A
violência no Entorno afeta diretamente os moradores de Brasília. E o Palácio do
Planalto decidiu direcionar recursos financeiros, programas sociais e incluir
no Programa de Aceleramento do Crescimento (PAC) ações específicas visando
minorar o problema. É um primeiro passo no sentido de conter um monstro que vem
crescendo de maneira assustadora e incontrolável, sob o olhar complacente dos
governos do Distrito Federal (DF) e de Goiás.
Os
índices de violência no DF cresceram em razão de inúmeros fatores, um deles o
aumento explosivo e desorganizado da população. Estudos recentes mostram que a
região Centro-Oeste, depois do Sudeste, é a macro-região mais violenta do país.
Quer dizer, além da falência das políticas públicas de controle da violência
urbana em todo o Brasil, a capital federal vem sendo o retrato concreto dessa
crônica doença. Existe uma tradição de violência na região que supera questões
estruturais ou políticas.
Ação
concreta
Águas
Lindas, a propósito, é quase um problema insolúvel do ponto de vista da
segurança pública. No ano de 2010 foram registrados 92 homicídios na cidade. Em
2011, apenas nos primeiros três meses, o índice cresceu 43% e apontou para 30
assassinatos e em 2013 já houve um aumento de 30%. Pelo menos mil inquéritos continuam
parados nas delegacias das cidades do Entorno por falta de pessoal. A Polícia
Civil deveria dobrar o seu efetivo, atualmente de 350, para enfrentar com êxito
a situação.
A redação
Sexta-feira 5 de abril
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