O
PSB da senadora Lúcia Vânia decidiu ficar “independente” do Governo Marconi
Perillo na Assembleia Legislativa e iniciou conversações para o lançamento de
candidatura própria ao Palácio das Esmeraldas às eleições de 2018. A decisão
foi tomada após reunião de Lúcia Vânia com os deputados estaduais Marlúcio
Pereira, Diego Sorgatto e Lissauer Vieira, na última segunda-feira, em Goiânia.
Nos
bastidores, apurou-se que, efetivamente, o PSB quer assegurar a candidatura de
Lúcia Vânia novamente ao Senado, na chapa a ser formada pela base do governador
Marconi Perillo (PSDB).
No
momento, além de uma eventual candidatura de Marconi Perillo ao Senado no ano
que vem, a base governista conta também com as pretensões de Lúcia Vânia (PSB),
Wilder Morais (PP), Vilmar Rocha (PSD), Magda Mofatto (PR) e Jovair Arantes
(PTB) para as duas vagas que estarão disponíveis ao próximo pleito.
O
deputado Lissauer Vieira disse que, a partir de agora, o PSB “não votará mais
de forma cega” os projetos que o governador Marconi Perillo enviar à Assembleia
Legislativa. “Nem tem mais essa história de só dizer amém. Vamos ter uma
posição crítica, sem, claro, fazer oposição sistemática e radical.”
O
deputado Marlúcio Pereira, que tem Aparecida de Goiânia como principal base
eleitoral, ainda não se pronunciou publicamente sobre a decisão do PSB e da
bancada do partido na Assembleia Legislativa. Nos bastidores, fala-se que
Marlúcio poderá buscar uma nova legenda, até 2 de outubro, data-limite para
quem quer mudar de legenda para concorrer ao pleito de 2018.
Nas
duas campanhas em que se elegeu senadora da República, Lúcia Vânia só conseguiu
definir seu nome, dentro da base marconista, depois de muita “queda de braço”,
já que o Palácio das Esmeraldas tinha outras preferências no tucanato. Isso foi
em 2002 e em 2010.
Em
2016, contrariada com o tratamento que recebia do PSDB nacional,
principalmente, Lúcia Vânia filiou-se ao PSB, mas manteve boa relação política
com o governador Marconi Perillo.
Nas
conversas com jornalistas, a senadora tem dito que o PSB poderá ter candidato
próprio ao governo do Estado, em ampla coligação que não inclua o PSDB
marconista. Ela admite concorrer ao governo do Estado (perdeu em 1994 para
Maguito Vilela), mas a preferência é por nova campanha ao Senado da República.
(Helton Lenine)
Sexta-feira,
10 de fevereiro de 2017 ás 09hs35
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