A
Procuradoria-Geral da República (PGR) assinou segunda-feira (8/04), com o
Ministério Público da Suíça, um novo acordo de cooperação para troca de
informações sobre investigações penais, que serão usadas na Operação Lava Jato
e em outras em andamento.
Desde
o início das investigações da Lava Jato, em 2014, a Suíça foi a nação que mais
colaborou com as investigações brasileiras. Até o momento, existem cerca de 200
procedimentos entre os dois países para quebra de sigilo de investigados que
possuem contas naquele país, e que podem ser fruto de operações da lavagem de
dinheiro praticadas por brasileiros.
Segundo
a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, a parceria possibilitou o
descortinamento de esquemas milionários de corrupção como o investigado na Lava
Jato.
"Brasil
e Suíça são nações amigas, que souberam construir uma cooperação internacional
inédita entre outras nações, eficiente e baseada em resultados que se dirigem
na realização da Justiça", disse Dodge.
O
evento da assinatura do acordo contou a participação do ministro da Justiça e
Segurança Pública, Sergio Moro. De acordo com o ministro, a maioria dos crimes
de corrupção investigados na Lava Jato só foram descobertos devido ao acordo de
cooperação com a Suíça.
"Se
não fosse a cooperação da Suíça, seria impossível que tivéssemos tido a
Operação Lava Jato", afirmou.
Antes
de ser nomeado para o cargo pelo presidente Jair Bolsonaro, Moro foi juiz
federal titular da 13ª Vara Federal em Curitiba, responsável pelo início das
investigações da Lava Jato. (ABr)
Segunda-feira,
08 de abril, 2019 ás 18:13
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