Dilma
entrou em pânico, e correu para pedir arrego a Lula, após concluir que o novo
presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), dez dias após assumir o cargo,
mudou o “eixo do poder” para o Legislativo, retirando do Executivo a primazia
de iniciativas políticas importantes. De Lula, ela ouviu queixas sobre várias
suas escolhas e principalmente de sua desarticulada área de “articulação
política”.
Na
conversa com Dilma, Lula detonou Aloizio Mercadante, que para ele sequestrou o
governo, e disse achar inútil Pepe Vargas na Articulação.
Papeando
com políticos aliados, Lula usou até mímica para ridicularizar o trio de
“articuladores” Mercadante, Miguel Rossetto e Pepe Vargas.
As
críticas de Lula ao governo foram reiteradas a Dilma na conversa entre os dois.
Como ter sido alijado da escolha dos novos ministros.
Cunha
ordenou que nenhum deputado seja barrado no seu gabinete. Quer portas abertas
para governistas e oposicionistas, sem distinções.(A/E)
Domingo,
15 de fevereiro, 2015
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