TCU
admite ‘acordo de leniência’ para poupar empreiteiras corruptoras
Até
o Tribunal de Contas da União (TCU), pelas mãos do presidente, Aroldo Cedraz,
baiano como as empreiteiras Odebrecht e a OAS, enroladas no Petrolão, resolveu
se associar ao suspeitíssimo acordo de “leniência” que prevê quase uma anistia
para empresas envolvidas no roubo à Petrobras. Empreiteiras que se cartelizaram
para fraudar licitações, superfaturar contratos e subornar autoridades e
funcionários.
Defensores
da “leniência” alegam que as empreiteiras que ganharam bilhões com fraude e
corrupção “são grandes demais para quebrar”.
A
Lava Jato prendeu executivos, mas os donos das empresas, reais beneficiados
pela corrupção (e agora pela “leniência”), estão soltos.
O
presidente do TCU, Aroldo Cedraz, e Luís Adams (Advocacia-Geral da União) terão
de explicar a pretendida “leniência” no Senado.
O
“acordo de leniência”, que deveria motivar ação penal contra seus
idealizadores, prevê que corruptores participem de licitações públicas (A/E)
Sexta-feira,
20 de fevereiro, 2015
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