O ex-presidente Lula joga bruto.
É um político que faz propaganda do seus atos de bravura mesmo que o leve a
atitudes inconsequentes e primárias. É uma característica típica de quem ainda
não se recuperou do trauma de retirante nordestino e por isso quer impor sua
vontade a todo custo. Ele é uma exceção à regra. Mesmo tendo chegado à elite
que tanto despreza, continua dissimulado. Quer passar a imagem de ignorante,
brutamonte e analfabeto como se isso fosse seu principal cartão de visita
depois de ser presidente duas vezes e ter recebido alguns honoris causas pelo
mundo afora. A sua aversão a um Brasil civilizado politicamente ficou claro no
discurso que fez na ABI para defender o indefensável: as mutretas na Petrobrás,
quando convocou a militância – os pelegos vermelhos que vivem às custas do
dinheiro do contribuinte – para sair na porrada com os indignados com a
corrupção na empresa.
Lula usou a Associação Brasileira
de Imprensa, hoje sob a direção do ex-militante comunista Domingos Meireles,
palco sagrado das grandes lutas contra a ditadura, para vomitar um monte de
sandices. Levou como escudo o fundamentalista João Pedro Stédeli, do Movimento
dos Sem Terra, para assustar o povo brasileiro com ameaças e bravatas como se
essa truculência fosse anestesiar o escândalo da Petrobrás ou apagar da memória
dos brasileiros as cenas dos mensaleiros entrando no presídio da Papuda, depois
de condenados pelo STF como quadrilheiros.
O ex-presidente gosta de usar o
contra-ataque para combater os ataques. O movimento serviu para que os pelegos
agredissem os manifestantes que pensam diferente do seu grupo. Com o pretexto
de defender a Petrobrás, Lula reuniu sua tropa de choque para mandar recados
desaforados àqueles que pedem cadeia para os ladrões da Petrobrás,
principalmente para o tesoureiro do seu partido João Vacari Neto a quem os
diretores da Petrobrás acusam de usar dinheiro de suborno nas campanhas dele e
da Dilma.
Para quem tinha dúvidas de que o
nosso sistema de governo caminha para uma imitação grosseira e truculenta dos
bolivarianos da Venezuela, as arruaças de ruas dos petistas uniformizados de
vermelho é um exemplo clássico de que caminhamos para um regime que quer calar
o povo à força. “Vencemos às eleições e vamos governar”, foi o slogan do
discurso de Lula na ABI sob aplausos dos militantes incendiários que pensam que
o Brasil é o quintal da casa deles, sujo e emporcalhado como suas mentas turvas
e ditatoriais.
Na Venezuela o brutamente do
presidente Nicolás Maduro arrancou da sede da prefeitura Antônio Ledezma e o
encarcerou, alegando ter informações de que ele conspirava contra o seu
governo. Esta semana a sua polícia matou um estudante de 15 anos, revoltando à
população que foi às ruas pedir por justiça. O país do Maduro, um ex-motorista
de caminhão, guarda hoje semelhanças com o nosso. Está desgovernado, tem um
presidente marionete de um cadáver insepulto, e uma economia esfacelada,
deteriorada por falta de planejamento e competência administrativa.
Minhas senhoras e meus senhores,
o Brasil está à deriva. Precisa de quem o dirija como estadista, com visão de
futuro. E lembrem-se: a manifestação de desordem na ABI é um recado petista
para aqueles que vão participar do movimento do dia 15 de março que pede o
impeachment de Dilma. É uma forma de intimidação.
Vou escrever a exaustão. Frase do
Presidente Figueiredo em 1980, mais ou menos isso: "Esse sindicato que estou
reconhecendo como partido -PT - vai chegar ao poder, e quando lá chegar não
sairá sem antes derramamento de sangue, sangue de brasileiros"
Profético? Inteligente? Conhecedor das pessoas? Tudo isto está acontecendo,
principalmente quando o pseudo-líder nove Dedos, afrontando toda uma sociedade
ameaça colocar os movimentos sociais nas ruas para fazer enfrentamento entre
brasileiros. A televisão já vinha destroçando a família brasileira, agora os
petistas vão acabar de jogar irmãos contra irmãos. Será uma luta fraticida.
Quem viver verá.
Jorge Oliveira -Advogado
Sábado, 28 de fevereiro, 2015
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