O
ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa se aposentou há sete
meses. Foto: Nelson Jr/STF
Apesar
da reputação de “gestora” ou “gerentona”, que a propaganda política difunde,
Dilma Rousseff já pode ser inscrita no anedotário de presidentes indecisos: até
hoje, sete meses depois da aposentadoria de Joaquim Barbosa, não consegue
escolher o ocupante da vaga no Supremo Tribunal Federal. A corte funciona com
dez ministros desde julho de 2014. Será o quinto ministro indicado por Dilma,
em onze.
A
ideia era escolher quem ajudasse o governo e mensaleiros presos. Mas aí surgiu
outro escândalo ainda mais repugnante, o “petrolão”.
A
oposição acha que a “indecisão” de Dilma tem a ver com a recusa de indicados de
assumir compromissos com a impunidade, no “petróleo”.
Lula,
Renan, Sarney, Eduardo Cunha, a cúpula do PT, o ministro José Eduardo Cardozo
(Justiça), enfim, todos têm candidatos ao STF.
A
primeira escolha de Dilma, em 2011, início do governo, foi Luiz Fux.
Seguiram-se Rosa Weber, Teori Zavascki e Luís Roberto Barroso.
"A
oposição acha que a “indecisão” de Dilma tem a ver com a recusa de indicados de
assumir compromissos com a impunidade, no “petróleo”. É bem provável que seja
isso mesmo porque ninguém com a cabeça no lugar vai se colocar na linha de
fogo, arriscando a queimar sua biografia, seu currículo. Ministro Levy
arriscou, vamos ver quanto tempo resiste no cargo.
Quem
tem...... tem medo!
(A/E)
Terça-feira,
17 de fevereiro, 2015
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