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30 de março de 2015

MAIS CORRUPÇÃO, DA GROSSA, COMEÇA A SER DESCOBERTA





Mais um grande esquema de corrupção começa a ser desvendado em Brasília, como resultado de uma operação conjunta da Polícia Federal, Ministério Público e Receita Federal.

Muitas empresas - inclusive bancos e pelo menos uma indústria do setor automobilístico - foram apanhadas na primeira rede da investigação, A mesma que descobriu o que boa parte da população de Brasília já desconfiava: alguns escritórios de “consultoria tributária” dentre os inúmeros que existem na Capital Federal não fazem outra coisa do que tráfico de influência, ou o que é mais grave, intermediação de propinas em troca de redução de dívidas tributárias.

A Polícia Federal teve um fim de semana movimentado – assim como será a semana que hoje se inicia – visitando casas cinematográficas, apreendendo cofres, carros caríssimos e, que consideram ainda mais importante, computadores.

Num só episódio um cofre com a bagatela de 800 mil reais foi confiscado na casa de Leonardo Manzan, ex-conselheiro do CARF - o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, órgão do Ministério da Fazenda que representa última instância administrativa para recorrer de cobranças da Receita Federal.

Coincidência? Manzan é genro do ex-secretário da Receita, Otacílio Cartaxo, homem da maior confiança do Partido dos Trabalhadores, e que em 2011 foi nomeado presidente do CARF por escolha pessoal do ex-ministro Guido Mantega, que, como foi noticiado à época, chegou a mudar o regimento do órgão para que Cartaxo pudesse assumir a função. Recorde-se que Cartaxo comandou a Receita durante o período da “farra” de quebras de sigilos de tucanos no ano eleitoral de 2010.

De acordo com as investigações em curso consultorias conseguiam obter resultados “favoráveis” a seus clientes, que se beneficiavam de expressiva redução das multas impostas pela Receita. Muitas dessas consultorias tinham como sócios conselheiros e ex-conselheiros do CARF.

O juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato, enveredou por nova trilha de investigação que começa revelar o que todos nós, os paspalhos -  cidadãos tapeados e contribuintes idiotas-, intuíamos: a quadrilha instalada na Petrobras para roubar é apenas parte de um amplo e complexo esquema corrupção, cujos tentáculos se estenderam para dezenas de órgãos públicos, autarquias e empresas estatais e de economia mista.

Moro obteve dos arquivos do doleiro Alberto Youssef uma lista de 750 obras públicas, nos mais diversos setores da infraestrutura, rica de detalhes sobre projetos, propostas, clientes, valores, “clientes” (empreiteiras) e nomes, muitos nomes. (Diário do poder) 

Segunda-feira, 30 de março, 2015

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