Programação
deste feriado começa pela manhã. À noite, os eventos continuam com o desfile
pela avenida Alberto Maranhão, que apresentará ao público várias expressões da
nossa cultura.
A
programação deste feriado de 30 de setembro, data que marca os 132 anos da
abolição da escravatura em Mossoró- RN, ocorrida em 1883, cinco anos antes da
Lei Áurea, começa às 6h com uma alvorada festiva no Museu Municipal Lauro da Escócia e termina com o Cortejo da Liberdade. As atividades marcam também o
encerramento da Festa da Liberdade.
A
alvorada contará com apresentações culturais e memória de libertação dos
escravos e ainda com a reinauguração do Panteão dos Abolicionistas, local onde
são guardados os restos mortais de pessoas que contribuíram com a abolição em
Mossoró. É uma forma de homenagear essas pessoas ilustres que foram importantes
nesse capítulo da nossa história. “O panteão estará disponível para visitação
no museu”, explicou a secretária municipal de Cultura, Isolda Dantas.
A
solenidade também contará com descerramento da placa que nomeia a praça do
museu como Praça Pastor Manoel Nunes da Paz e apresentações da Banda de Música
Artur Paraguai e de seus convidados.
Após
a cerimônia, os pesquisadores Geraldo Maia e Kyldemir Dantas conduzem uma roda
de conversa na praça do museu sobre a libertação dos escravos no município com
estudantes e público em geral.
À
noite, a partir das 19h, na Avenida Alberto Maranhão, acontece o ponto alto da
festa com o tradicional Cortejo da Liberdade. De acordo com informações da
assessoria de imprensa, além do desfile cívico e militar, será realizado o
Cortejo Cultural, que reunirá cerca de 500 crianças e adolescentes da rede de
ensino municipal, estadual e equipamentos da Secretaria do Desenvolvimento
Social.
Com
o tema Cultura Popular na Feira Livre, o desfile levará para a avenida várias
expressões da nossa cultura. “A feira livre apresenta um mostruário dos nossos
costumes, crenças, características. A ideia é reunir no cortejo o artesanato,
os folguedos populares, arte circense, literatura de cordel, sincretismo
religioso e diversos elementos que marcam nossa cultura popular, nosso povo”,
declara Joãozinho Escóssia, diretor-geral do Cortejo Cultural.
Fonte:
Gazeta do Oeste online
Quarta-feira,
30 de setembro, 2015
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