A
sede do escritório político do deputado federal e presidente do PTB em Goiás,
Jovair Arantes, em Goiânia, foi palco de intensa movimentação na manhã de
segunda-feira (17/7), onde prefeitos, lideranças e militância do partido se
reuniram para a filiação do ex-senador Demóstenes Torres.
“O PTB é um partido nacional, muito bem
governado em Goiás pelo deputado Jovair Arantes, que é um homem de palavra, e
eu espero somar para que o partido possa aumentar seu tamanho e conquistar boas
lideranças, quero contribuir para isso”, disse o mais novo petebista.
O
evento contou com a presença não só de lideranças do PTB, mas de diversos
partidos, como PSDB, PSD e até PMDB. Estiveram presentes os prefeitos de Águas
Lindas de Goiás, Hildo do Candango (PSDB); Renato de Castro (PMDB), de
Goianésia; Nárcia Kelly (PTB), Bela Vista de Goiás; Roberto Naves, de Anápolis;
bem como o vereador por Goiânia, Anselmo Pereira (PSDB); os deputados estaduais
Eliane Pinheiro (PMN) e Júlio da Retífica (PSDB).
A
respeito dos planos para 2018, Demóstenes não quis adiantar nenhum projeto
concreto de candidatura. “Aqui tenho
maior perspectiva e sei que, havendo possibilidade de candidatura, poderei
ponderar livremente a melhor opção. Aqui tenho garantia de liberdade de
movimentação política e, a partir daí, vamos discutir qual a melhor situação.
Vou me submeter ao que o partido decidir”, disse em coletiva à imprensa.
O
ex-senador demonstrou tranquilidade quando questionado sobre a possibilidade de
enfrentar a opinião pública por meio do voto em uma provável candidatura em
2018. “Acho que a população já sabe o
que aconteceu. Quem passou pelo moedor de carne, como eu passei, e conseguiu
sair do outro lado, é porque tem história para contar. E a minha história é
boa. Fui autor de 181 projetos de lei e emendas à Constituição, abordando temas
como combate à violência contra a mulher, contra criança e adolescente, criando
divórcio direto, entre outros. Então, tenho serviço prestado e é isso que vou
mostrar”, pontuou.
Demóstenes
Torres também comentou sobre a expectativa de reaver o mandato em Brasília.
Na
semana passada, ele protocolou um pedido para que o Senado reveja a decisão que
cassou seu mandato. O objetivo é voltar a ser elegível e poder concorrer já em
2018, a um cargo ainda não definido.
“Entrei com o pedido no Senado e espero uma
decisão favorável. Conversei com alguns senadores e o PTB também vai me ajudar.
Sei que esse processo pode ter uma conotação mais política que jurídica, mas
ainda existe um recurso que acredito infalível, que é o Supremo”, disse o
ex-senador.
Ele
voltou a defender que, após o acórdão que anulou as provas que demonstravam
envolvimento do então senador com Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira,
a cassação do seu mandato é inconstitucional.
“Espero que o Senado, que faz as leis,
também as aplique e as respeite. Se não, sempre existe o Supremo para fazê-lo”,
arrematou.
(Com o Jornal Opção)
Segunda-feira,
17 de julho, 2017 ás 12hs00
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