O
presidente do DEM, senador José Agripino (RN), afirmou nesta sexta-feira, 7,
que o partido mantém o apoio ao governo e não vai "precipitar" um
eventual afastamento do presidente Michel Temer. Segundo ele, como o presidente
da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), é o primeiro na linha sucessória da
Presidência da República, a legenda não vai "empurrar nenhuma
solução" para a saída de Temer.
Agripino
diz que, caso a denúncia seja aceita pela Câmara e Temer seja afastado, o DEM
vai apenas seguir o que determina a Constituição e "manter seu compromisso
com o País". Neste caso, Maia assumiria o cargo por até 180 dias até que o
Supremo Tribunal Federal (STF) julgue o caso. Se Temer for condenado, o
democrata também é considerado o candidato o favorito em caso de eleição
indireta.
Ontem,
o presidente interino do PSDB, Tasso Jereissati (CE), fez um aceno a Maia,
dizendo que ele tem condições para garantir estabilidade ao Brasil até a
eleição de 2018. O tucano também avalia que o governo Temer caminha para a
ingovernabilidade e defende o desembarque da legenda.
"O
PSDB tem divergências internas. Isso é um cataclismo? Eu não creio que seja. A
posição do Tasso é do PSDB", disse Agripino sobre as declarações do
tucano. Tasso afirmou ainda que está conversando com todos os partidos para
discutir o cenário político e uma solução para a crise.
Sexta-feira,
07 de julho, 2017 ás 22hs00
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