O
presidente Michel Temer vai editar decreto para regulamentar pontos da reforma
trabalhista, após o Congresso Nacional não votar a medida provisória (MP) que
alterava questões polêmicas da reforma. A MP perde a validade na próxima
segunda-feira, 23/4.
Segundo
a Casa Civil, a área técnica do governo analisa os pontos que poderão ser
regulamentados por decreto e, por isso, ainda não há prazo para edição do
documento. Na próxima semana, está prevista uma reunião entre técnicos do
Palácio do Planalto e do Legislativo para tratar do assunto.
Relator
da MP na Câmara, o deputado Rogério Marinho (PSDB-RN) disse que o texto deve
regulamentar apenas questões relacionadas ao trabalho intermitente. Os demais
pontos só poderiam ser resolvidos por lei, mas o governo não pretende enviar
nova MP ou projeto para isso.
A
medida provisória que caduca em três dias estabelecia, entre outros pontos,
trabalhos intermitente e autônomo, a representação em local de trabalho, as
condições de trabalho para grávidas e lactantes e a jornada 12x36, entre outros
pontos.
A
medida provisória ainda definia outras questões, entre elas, autorização para
grávidas trabalharem em locais insalubres, desde que com autorização médica.
A
MP ainda deixava claro, por exemplo, que a reforma valeria para todos os
contratos, incluindo os antigos.
O
presidente Temer editou a medida provisória para convencer alguns senadores da
base aliada a votarem a favor do primeiro projeto da reforma trabalhista
enviado pelo governo.
Sábado,
21 de abril, 2018 ás 00:05
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