Uma
operação internacional, deflagrada nesta quarta-feira (25/4), encerrou com a
atividade do site “www.webstresser.org
”, responsável por mais de quatro milhões de
ataques informáticos que fizeram vítimas no mundo todo.
Segundo
a Agência Nacional do Crime (NCA), do Reino Unido “Piratas informáticos de todo
o mundo utilizaram o site webstresser, que podia ser alugado por apenas US$
14,99 para lançar mais de quatro milhões de ataques”.
Os
criminosos utilizavam o site para lançar “ataques por negação de serviço”, com
objetivo de invadir uma rede ou um computador com pedidos, para o impedir de
funcionar.
A
operação prendeu diversas pessoas, na Escócia várias pessoas foram detidas. O
Ministério do Interior, na Croácia, informou que ontem (24), um cidadão de 19
anos, que geria o site, foi preso.
Duas
pessoas, uma de 19 e outra de 21 anos, foram presos na Sérvia, suspeitos de
serem os administradores do site. O Ministério do Interior sérvio explica que o
webstresser.org era considerado o maior do mundo em matéria de aluguel de
serviços para ataques cibernéticos.
As
autoridades de cinco países, entre eles, Holanda, Canadá, Croácia e Sérvia, com
apoio da Europol e da polícia escocesa, prenderam seis pessoas que faziam parte
do grupo criminoso que atuava por detrás do webstresser.
A
NCA identificou e realizou buscas em um endereço no norte da Inglaterra,
associado a um indivíduo suspeito de ter envolvimento no ataque em novembro de
2017, que afetou sete dos maiores bancos britânicos. A agência ressalta que os
bancos, “viram-se obrigados a reduzir as suas operações, o que desencadeou
custos de centenas de milhares de libras para repor o serviço”.
Em
seguida, a agência identificou na Holanda a infraestrutura criminosa e em
colaboração com a polícia holandesa para encerrar a sua atividade. A
investigadora da NCA, Jo Goodall ressaltou. “Por natureza, o cibercrime é uma
ameaça que atravessa que atravessa as fronteiras, e a nossa resposta deve
assentar numa colaboração estreita entre os serviços”.
Jo
Goodall acrescenta que as detenções efetuadas nos últimos dois dias, “mostram
que a internet não garante um anonimato absoluto aos infratores, e nós
esperamos identificar outros suspeitos ligados ao site nas próximas semanas”.
A
porta-voz da Euripol, Claire Georges disse que novas medidas serão adotadas
contra os utilizadores do site na Holanda, Austrália, Itália, Reino Unido, Hong
Kong e na Croácia, e que entre elas podem estar detenções.
O
proprietário do site poderá ser condenado a uma pena de um a oito anos de prisão.
(Com
informações Diário de Notícias de Portugal)
Quinta-feira,
26 de abril, 2018 ás 00:05
Nenhum comentário:
Postar um comentário