Mesmo
após o presidente Jair Bolsonaro pedir que as manifestações de domingo (15/03)
fossem adiadas, em razão do avanço do coronavírus, ainda assim milhares de
brasileiros saíram às ruas para apoiar seu governo.
Em
Maceió, milhares de pessoas vestiram verde e amarelo e muitas usavam máscara,
numa referência ao combate à pandemia, algumas com as palavras “vírus” e
“Congresso”.
Em
Brasília, centenas de veículos, em carreata, ocuparam toda a extensão da
Esplanada dos Ministérios e promoveram um longo buzinaço.
A
presença de manifestantes é menor que o esperado devido ao apelo de Bolsonaro
exatamente aquele que é o principal alvo do apoio dessas pessoas.
Outra
manifestação anunciada para o sábado (14) por opositores do governo acabou
cancelada, sob a alegação de que, em decorrência do coronavírus, “não é hora”
de sair às ruas.
Desde
a sexta-feira (13/03), o prédio do Congresso Nacional estava cercado com grades
de ferro, para impedir que os manifestantes ocupem o gramado em frente. Ali
todos pareciam muito preocupados com os protestos. O presidente da Câmara,
Rodrigo Maia, quis evitar que bonecos infláveis que o caracterizem fossem
exibidos nesse espaço. O Senado presidido por Davi Alcolumbre, que também
preside o Congresso, solicitou proteção da Polícia Militar. As manifestações
foram convocadas por entidades que apoiam as iniciativas do governo Bolsonaro e
que resolveram protestar contra as reiteradas decisões dos parlamentares e do
Supremo Tribunal Federal (STF) para inviabilizá-las. Para os apoiadores de
Bolsonaro, Congresso e STF impedem as mudanças que a população decidiu nas
urnas, ao eleger o atual governo, em 2018.
(Com o Diário do poder)
Segunda-feira,
16 de março, 2020 ás 12:00
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