O
presidente da República Jair Bolsonaro (PSL) quebrou o protocolo, mais uma vez sábado
(7/09), durante o desfile cívico-militar do Dia da Independência, em Brasília,
descendo do palanque ao lado de Sérgio Moro (Justiça) e outros auxiliares para
cumprimentar a multidão nas arquibancadas.
Ele
parecia fazer questão de manter Moro ao seu lado, como uma forma de
desautorizar as fofocas sobre “crise” no relacionamento entre eles. É o primeiro desfile de 7 de setembro desde a
sua posse à frente do Palácio do Planalto.
Algumas
das principais autoridades do País estiveram no palanque ao lado de Bolsonaro,
como o governador anfitrião, Ibaneis Rocha (MDB), o presidente do Senado, Davi
Alcolumbre (DEM), além de ministros e convidados especiais como o bispo Edir
Macedo, controlador da Rede Record, Sílvio Santos (SBT), Marcelo de Carvalho
(Rede TV) e líderes de igrejas evangélicas como RR Soares.
A
celebração dos 197 anos da Proclamação da Independência do Brasil iniciou às 9h
e conta com 4,5 mil pessoas participando do desfile cívico-militar, com
previsão de encerrar às 11h, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF).
Com
3 mil militares e 1,5 mil civis, o desfile tem atrações como a passagem do Fogo
Simbólico que será conduzido pelo atleta Altobeli Santos da Silva (3º sargento
da Marinha do Brasil), o desfile de alunos de escolas do Distrito Federal e a
Pirâmide Humana, do Batalhão de Polícia do Exército de Brasília. O grupo possui
recorde mundial por ter apresentado 47 militares em deslocamento em uma única
moto. Encerrando o desfile, a Esquadrilha da Fumaça fará o show acrobático no
céu de Brasília, informou a Secretaria Especial de Comunicação Social da
Presidência da República.
Ao
deixar o Palácio da Alvorada para se dirigir ao local do desfile, o presidente
Bolsonaro fez um convite aos brasileiros para prestigiarem a comemoração da
Independência em suas cidades.
Como
é da tradição, mas nem sempre observada por presidentes, Bolsonaro chegou ao
local do desfile em carro aberto, o Rolls Royce que somente é utilizado por
ocasião de posses presidenciais e na abertura do desfile cívico-militar de 7 de
setembro.
Ao
final do desfile, em momento considerado crítico por sua segurança, ele deixou
a Esplanada em carro fechado, mas permaneceu todo o tempo em pé sobre o
estrito, com o veículo em movimento, acenando para a multidão.
(Com
informações da Agência Brasil)
Sábado,
07 de setembro ás 12:00
Compartilhe com seus amigos:
Nenhum comentário:
Postar um comentário