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11 de setembro de 2019

Coaf identifica movimentação suspeita de R$ 2,5 milhões de David Miranda do PSOL


Deputado é casado com jornalista Glen Greenwald e suplente de Jean Wyllys, que desistiu do mandato para morar na Europa
Uma movimentação de R$ 2,5 milhões na conta bancária do deputado federal David Miranda (Psol-RJ) chamou atenção do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). O parlamentar também está enrolado em investigações de improbidade administrativa, peculato, lavagem de dinheiro e suspeita de “rachadinha”, quando assessores são contratados e obrigados a devolver parte dos salários ao parlamentar.

O patrimônio declarado pelo deputado à Justiça Eleitoral, em 2018, foi de R$ 353,4 mil, mas o Coaf identificou “movimentação atípica” de R$ 2,5 milhões entre 2 de abril de 2018 e 28 de março de 2019 na conta do parlamentar.

Segundo o Coaf, o nome do deputado apareceu no relatório porque ele contratou serviços de uma das empresas envolvidas em uma investigação de ilegalidades em gráficas de Mangaratiba (RJ). O documento fala em “suspeita de ocultação de origem” devido a inúmeros depósitos, em espécie, de valores entre R$ 2,5 mil e R$ 5 mil, na conta do parlamentar, incluindo os feitos por assessores e ex-assessores.
Com base no documento do Coaf, o MP do RJ pediu a quebra dos sigilos bancário e fiscal de David Miranda e dos outros envolvidos, mas o juiz Marcelo da Silva determinou que o deputado e quatro assessores e ex-assessores sejam ouvidos antes.

Miranda, que se define no Twitter como “preto e favelado”, disse por meio de sua assessoria que o salário de R$ 33,7 mil recebido como deputado não é sua única fonte de renda e que os R$ 2,5 milhões que passaram pela conta “são compatíveis com sua renda familiar”. O dinheiro seria de uma empresa de turismo da qual é sócio.

Outra investigação, por peculato e lavagem de dinheiro, foi enviada à Procuradoria-Geral da República porque Miranda tem foro privilegiado. Quando concorreu ao cargo de vereador, em 2016, o patrimônio declarado à Justiça Eleitoral era de R$ 74,8 mil, saltando para R$ 353,4 mil em dois anos depois. (DP)

Quarta-feira, 10 de setembro ás 18:00


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