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22 de setembro de 2019

Há 20 anos, ACM criou uma CPI do Judiciário que deu bons resultados



Vinte anos antes da briga em torno da CPI da Lava Toga, outra comissão para investigar o Judiciário foi combatida com o argumento de que geraria crise entre os Poderes e instabilidade para a economia. A CPI do Judiciário foi criada por insistência do senador Antônio Carlos Magalhães (1927-2007) e seu impacto foi bem menos desestabilizador do que se temia.

O principal efeito da comissão foi contribuir para a criação do Conselho Nacional de Justiça. Outras recomendações, como dar poderes às CPIs de decretar indisponibilidade de bens e estabelecer quarentena de três anos para que ex-juízes possam advogar, nunca vingaram.

JUIZ LALAU – A CPI criada por ACM consumiu parte de sua energia com casos pontuais, como o escândalo do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo, presidido pelo então desembargador Nicolau dos Santos Neto, o chamado juiz Lalau, e seu cúmplice Luis Estevão, ex-senador, está preso até hoje.

Seu relator, o ex-senador Paulo Souto (DEM-BA), diz que ela foi importante para quebrar um tabu.

“O Judiciário era muito hermético. Havia uma noção na época de que seus problemas tinham de ser resolvidos internamente”, afirma Souto, hoje secretário da Fazenda de Salvador (BA). (Folha de S.Paulo)
Domingo, 22 de setembro ás  12:00

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Há 20 anos, não era considerado inconstitucional investigar o Judiciário e a CPI funcionou normalmente. Agora, a CPI não pode existir, por causa do pacto entre os Três Poderes. Se a nova CPI fosse criada, cairia rapidamente a decisão de Dias Tofolli, que mandou blindar o senador Flávio Bolsonaro e o ex-assessor Fabricio Queiroz, assim como os 134 investigados pelo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), entre os quais constam os nomes do próprio Toffoli, do amigo Gilmar Mendes e das respectivas mulheres. Em qualquer país minimamente civilizado, esse tipo de armação não existiria e Toffoli já teria sido afastado do cargo. (C.N.)


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