A
força-tarefa da operação Lava Jato em São Paulo denunciou segunda-feira (9/09)
o ex-presidente Lula (a alma mais honesta do Brasil) e um dos irmãos dele, José
Ferreira da Silva, vulgo “Frei Chico”, por corrupção passiva continuada.
Segundo
a denúncia do Ministério Público, Frei Chico recebeu mesada da empreiteira
Odebrecht entre 2003, primeiro ano de governo Lula, a 2015, último ano completo
do governo Dilma, dentro de um pacote de vantagens indevidas oferecidas a Lula,
em troca de benefícios diversos obtidos pela empreiteira junto ao governo
federal.
O
valor do pixuleco somado é de R$ 1.131.333,12, em parcelas de R$ 3.000 a R$
5.000 ao longo do período.
“Sindicalista
militante, Frei Chico – que teria sido quem levou Lula ao sindicalismo –
iniciou uma relação com a Odebrecht ainda nos anos 90. No início daquela
década, estava em curso o Programa Nacional de Desestatização, que sofreu forte
resistência dos trabalhadores do setor. Ao todo, 27 químicas e petroquímicas
estatais federais foram vendidas”, afirma a Procuradoria.
Segundo
a Procuradoria, ‘como a Odebrecht participava do setor, e vinha tendo problemas
com sindicatos, o então presidente da companhia, Emilio Odebrecht, buscou uma
aproximação com Lula, e este sugeriu, então,que contratasse Frei Chico como
consultor para intermediar um diálogo entre a Odebrecht e os trabalhadores’.
Foram
denunciados também os empresários Emílio e Marcelo Odebrecht e o ex-diretor da
empresa, Alexandrino Alencar, por corrupção ativa continuada. A denúncia foi
distribuída na 7ª Vara Criminal da Justiça Federal de São Paulo.
Os
crimes de corrupção passiva e corrupção ativa têm pena de 2 a 12 anos de prisão
e multa. Na modalidade continuada, as penas podem ser aumentadas de um sexto a
dois terços. Ou seja, se condenados, Lula e Frei Chico poderão receber
sentenças de 2 anos e 4 meses a 20 anos de prisão. (DP)
Segunda-feira,
09 de setembro ás 18:00
Nenhum comentário:
Postar um comentário