Integração Brasil =
O bloqueio de bens teve como finalidade garantir a
devolução aos cofres públicos de R$ 9.526.070,64 que Lula, segundo o MPF, usou
indevidamente.
O Ministério Público Federal (MPF) de
Brasília pediu à justiça o bloqueio dos bens do ex-presidente Lula da Silva, a
quem acusa de improbidade administrativa por ter usado verba pública com claro
intento de promoção pessoal.
A
notícia não teve divulgação no Brasil e foi publicada na imprensa portuguesa,
pelo jornal Correio da Manhã em 23/10/2012.
Somente agora, graças à internet, as redes
sociais começam a divulgar a notícia.
O bloqueio de bens teve como finalidade garantir a devolução aos cofres públicos de mais de 9 milhões de reais (R$ 9.526.070,64) que Lula, segundo o MPF, usou indevidamente.
O bloqueio de bens teve como finalidade garantir a devolução aos cofres públicos de mais de 9 milhões de reais (R$ 9.526.070,64) que Lula, segundo o MPF, usou indevidamente.
A ação interposta pelo MPF refere-se ao gasto desses nove milhões de reais com a impressão e o envio pelo correio de mais de dez milhões de cartas enviadas pela Previdência Social a aposentados, entre Outubro e Dezembro de 2004, segundo ano do primeiro mandato de Lula.
A carta avisava os aposentados que um convenio estabelecido entre a Previdência Social e o até então desconhecido Banco BMG lhes permitia a partir de então pedirem empréstimos a juros baixos e sem qualquer burocracia àquela instituição bancária, com o desconto das parcelas sendo feito diretamente nas pensões.
Até aí não haveria problema, não fossem dois detalhes, que chamaram a atenção dos promotores: O BMG, único banco privado a ser autorizado na altura a realizar esse tipo de empréstimo, conseguiu a autorização em menos de duas semanas, quando o normal seriam vários meses, e as cartas, simples correspondência informativa, eram assinadas por ninguém menos que o próprio presidente da República, algo nada comum para esse tipo de aviso.
Para o Ministério Público, não há dúvida de que Lula e o então ministro da Previdência Social, Amir Lando, que também assinou as cartas e é igualmente acusado na ação, usaram a correspondência para obterem promoção pessoal e lucro político e que a ação do presidente da República favoreceu a extrema rapidez com que o BMG conseguiu autorização para operar o negócio, desrespeitando as normas do mercado.
A 13.ª Vara Federal, em Brasília, a quem a ação foi distribuída, ainda não se pronunciou sobre o pedido do MPF.
Quarta-feira 12 de dezembro
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