Os
vigilantes que atuam no Distrito Federal decidiram na segunda-feira (12/03)
pela volta imediata ao trabalho. A categoria estava em greve há 12 dias por
aumento salarial, manutenção de seguro de vida e plano de saúde, e reajuste do
vale-alimentação.
Segundo
o Sindicato dos Vigilantes do Distrito Federal (Sindesv-DF), a suspensão foi
decidida por ampla maioria em assembleia realizada nesta segunda. A decisão foi
motivada pela proposta da vice-presidente do Tribunal Regional do Trabalho 10ª
Região (TRT10), Maria Regina Machado Guimarães, de coordenar pessoalmente as
negociações da categoria com o sindicato patronal.
Uma
negociação entre as partes acontecem com a mediação da vice-presidente do TRT10
na manhã de terça (13/03), quando os 20 mil vigilantes voltam aos seus postos
em bancos, hospitais, postos de saúde, postos do INSS, parques, escolas.
Prejuízo
Durante
os 12 dias de greve, vários brasilienses foram prejudicados. Alguns serviços
que dependiam da atuação dos vigilantes tiveram que ser suspensos, como em
postos do INSS e em unidades de saúde. Já nos locais que continuaram
funcionando mesmo sem a presença da categoria houve depredação.
Na
última quinta (8), dois homens invadiram a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA)
de Ceilândia, agredindo funcionários que estavam no local e vandalizando o
local. No Hospital Regional de Brazlândia (HRBz), pacientes depredaram
computadores, móveis e equipamentos médicos. Já no Centro de Saúde 1 do Riacho
Fundo II, bandidos tentaram explodir e arrombaram um caixa eletrônico. O
atendimento no local precisou ser suspenso.
Determinação do TRT
O
TRT10 já havia determinado o retorno ao trabalho de 100% dos vigilantes em
locais considerados essenciais, como hospitais públicos, bancos, estações de
metrô, transporte de valores, postos do INSS, tribunais de justiça e escolas
públicas. Em relação aos demais postos de serviço, o contingente mínimo deve
ser de 30%. A multa para o descumprimento era de R$ 100 mil por dia.
Terça-feira,
13 de março, 2018 ás 11:00
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