Apesar
de todos os avanços tecnológicos nos pagamentos nos últimos anos e dos recentes
debates sobre criptomoedas, o uso do dinheiro “antiquado” ainda cresce na
maioria dos mercados. Segundo levantamento do Banco de Compensações
Internacionais (BIS), o montante de dinheiro em espécie em circulação aumentou
de 7% para 9% do Produto Interno Bruto (PIB) de 2000 a 2016. Já os pagamentos
com cartão de crédito ou débito quase dobraram no período – de 13% para 25% do
PIB.
“Alguns
comentários sem fôlego dão a impressão de que o dinheiro na forma de notas e
moedas estará fora de moda rapidamente. Mas, o dinheiro físico está vivo e bem,
e continua forte na maioria das jurisdições”, afirmou o consultor econômico e
chefe de pesquisa da instituição, Hyun Song Shin.
Quanto
ao uso do “dinheiro plástico”, a constatação do estudo é a de que as pessoas
possuem mais cartões e os utilizam em transações mais frequentes e de menores
quantias.
Essa
característica é bem clara nas economias emergentes, conforme os autores, com
destaque para o Brasil. “A demanda contínua por dinheiro tem sido especialmente
notável nas economias avançadas desde o início da crise financeira
internacional e, provavelmente, é conduzido por motivos de reserva de valor em
vez de necessidades de pagamento”, diz o texto. (AE)
Segunda-feira,
12 de março, 2018 ás 18hs00
Nenhum comentário:
Postar um comentário