O
ex-presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (MDB) obteve habeas corpus com desembargador
Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, que derrubou a prisão
preventiva no âmbito da Operação Sepses, que investiga supostos desvios na
Caixa. Ele deve entregar passaporte às autoridades e está proibido de manter
contato com outros investigados. Ele tinha contra si dois mandados de prisão.
Um deles foi convertido em domiciliar. O outro foi revogado com a decisão do
desembargador. Dessa forma, Alves ficará em regime domiciliar.
“Nesse
diapasão, não se pode consentir que a prisão preventiva se transmude em
antecipação de aplicação da pena sob risco de se desvirtuar sua finalidade,
ferindo o princípio da presunção de inocência, consagrado em nosso sistema
pátrio”, anotou o desembargador.
Henrique
Alves foi preso em seis de junho de 2017 por conta de dois mandados de prisão
preventiva – um expedido pela Justiça Federal do Rio Grande do Norte e outro
pela Operação Sépsis, que corre na 10ª Vara Criminal do Distrito Federal.
No
Rio Grande do Norte, o ex-ministro de Temer foi alvo da Operação Manus, que
investiga o pagamento de propina relaciona a construção da Arena das Dunas,
construída para a Copa do Mundo de 2014.
Em
Brasília, o peemedebista é réu e foi preso em um desdobramento da Operação
Sépsis por supostamente receber valores de empresas que receberam aportes
milionários do FI-FGTS.
Em
fevereiro, o juiz federal Francisco Eduardo Guimarães, da 14ª Vara Federal no
Rio Grande do Norte, deferiu pedido da defesa do ex-ministro do Turismo,
Henrique Eduardo Alves (MDB), e determinou a conversão da prisão em domiciliar.
Agora, com a decisão, Ney Bello derruba o segundo mandado contra o emedebista.
No entanto, ele ainda ficará em casa.
Sexta-feira,
04 de maio, 2018 ás 00:05
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