À
parte a candidatura de ficção encarcerada em Curitiba e as outras de fantasia
sem chances reais de vencer, restam quatro nomes na disputa pela vaga de Michel
de Temer depois da deserção de Joaquim Barbosa. A saber: Jair Bolsonaro, Marina
Silva, Ciro Gomes e Geraldo Alckmin.
As
candidaturas de fantasia, sem desrespeito aos seus titulares: Rodrigo Maias
(DEM), Henrique Meirelles (PMDB), Álvaro Dias (PODEMOS), Flávio Rocha (PRB),
Guilherme Boulos (PSOL) e Manuela d’Ávila (PC do B). Esqueci alguma? A de
Temer? Não, ele é carta fora do baralho.
Quem
ganha com a saída de cena de Joaquim? No momento, só dá para dizer quem perde:
o PSB, que tinha um aspirante a candidato forte. O mais está em aberto. Numa
eleição tão imprevisível como a de outubro próximo, acerta o analista que errar
menos.
Dentro
do PSB, quem ganhou e quem perdeu com a renúncia de Joaquim? Ganharam os que
defendem um entendimento com a esquerda (o candidato do PT ou Ciro Gomes pelo
PDT). Perderam os que defendiam um entendimento com o centro-direita (Alckmin).
A
candidatura de Joaquim era um projeto dos deputados federais do PSB empenhados
em se reeleger e aumentar a bancada do partido na Câmara. O apoio do PSB a
Alckmin é projeto solitário de Márcio França, o vice que assumiu o governo de
São Paulo e quer ficar por mais quatro anos.
A
força maior do PSB está no Nordeste. E, ali, a veneração a Lula é esmagadora.
Ou o PSB voltará ao regaço da esquerda ou não terá candidato a presidente.
Assim, o partido ficaria liberado para compor-se nos Estados como lhe parecer
melhor. (VEJA)
Quinta-feira,
10 de maio, 2018 ás 13:00
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