A
legislação eleitoral não alcança todas as possibilidades de campanha pela
internet, mas isso não chega a ser um defeito. Na era da
"pós-verdade", os eleitores é que têm de aprender a conviver com
notícias falsas, verdadeiras, mal-intencionadas e de outros tipos, afirma Arick
Wierson, estrategista político famoso por ter trabalhado na campanha do
ex-prefeito de Nova York Michael Bloomberg.
Na
opinião dele, o Estado não deve participar do combate às chamadas fake news
durante as eleições. "O combate à fake news não vai ser resolvido por meio
de legislação. O mais importante é fortalecer as instituições, ter mais
responsabilidade por parte da imprensa, mais educação e conscientização por
parte do eleitorado", afirma, em entrevista exclusiva à ConJur. "Se o
Estado intervier demais poderá ser visto como forma de censura."
O
marqueteiro está no Brasil para participar de evento em que serão discutidos os
desafios para o país durante as eleições deste ano. Mas ele já morou no Brasil
durante sete anos, quando fez mestrado em Economia, pela Unicamp. Agora, volta
ao país para lançar uma empresa de marketing político, a TZU. Ele vê no
esvaziamento do mercado pela prisão dos marqueteiros tradicionais uma
oportunidade encontrar o "Michael Bloomberg brasileiro".
Sexta-feira,
11 de maio, 2018 ás 00:05
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