O governador eleito Rodrigo Rollemberg (PSB)
se reuniu hoje com o governador reeleito de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), para
tratar de questões de mobilidade urbana do entorno e DF. O encontro aconteceu
na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), órgão responsável pelo
transporte entre DF e Goiás. Os gestores falaram sobre assuntos que consideram
prioridades em seus governos, como mobilidade urbana e o consorcio de transporte
envolvendo o Governo Federal através da ANTT, o governo de Brasília e o de
Goiás. A falta de empresas e a má qualidade do serviço prestado são reclamações
constantes dos passageiros.
A
primeira medida é a melhoria do transporte público na região. Atualmente, as
empresas que fazem as linhas do Distrito Federal para as cidades do Entorno,
atuam de forma temporária até o término da licitação da ANTT que deve ser
concluída ainda este ano. De acordo com Perillo faltam ônibus na região e os
trabalhadores sofrem muito com isso. “O BRT está pronto e a melhor solução é
estende-lo até Luziânia”, acredita o governador de Goiás. Perillo ressaltou
também a importância de se criar uma faixa exclusiva para ônibus que vem do
entorno de Brasília até a Rodoferroviária de Brasília.
De
outro lado, segundo Perillo há uma preocupação por parte dele e de Rollemberg
da extensão do BRT entre Brasília a Planaltina DF, que vai servir Planaltina
Goiás e Formosa. A extensão do BRT na direção Águas Lindas e a construção do
Trem de passageiros e cargas de Brasília e Goiânia e a viabilidade do transporte
férreo entre a Rodoferroviária de Brasília e a cidade de Luziânia.
Outro
tema de relevância foi o consorcio de transporte envolvendo o Governo Federal
através da ANTT, o governo de Brasília e o governo de Goiás. “A predisposição
da ANTT, do governo de Goiás e do governo de Brasília é muito grande. “Tenho
certeza que com essa disposição, intensificação da pressão nossa sobre o órgãos
federais e com a ajuda deles, vamos dar passos objetivos e concretos no sentido
de uma solução menos longa para um drama que é de todas as pessoa que dependem
do transporte público”, afirma Perillo.
Rodrigo
Rollemberg reforçou a disposição para trabalhar conjuntamente com o governo de
Goiás e a ANTT para buscar alternativas para a região do entorno do DF. De
acordo com Rollemberg, em dezembro a ANTT apresentará o estágio dos estudos
realizado para a Linha Férrea, ligando Brasília/Goiânia. “Ainda não tomamos posse mas estamos tomando
pé das questões internas do DF. Mas há essa disposição de trabalhar
conjuntamente com Goiás para resolver a questão mobilidade”, destaca
Rollemberg.
Rollemberg
também falou sobre ideia de se constituir uma Agência de Desenvolvimento do
entono compartilhada pelo DF e por Goiás. “Uma agencia executiva e enxuta para
poder gerir os problemas comum ao entorno do DF. Um órgão executivo que possam
tomar medida efetivas para garantir os investimentos e as ações necessária para
melhorar a qualidade de vida do entorno do DF”, informa Rollemberg.
Medidas emergenciais
As
medidas emergências, de acordo com Rollemberg, serão a tentativa de liberação
de uma faixa exclusiva para o transporte coletivo ligando essa cidades do
entorno para o DF. Encurtando o tempo que essa as pessoas gastam no ônibus. “As
últimas licitações feitas para a ANTT eram desertas por falta de empresas. Por
isso precisamos buscar soluções conjuntas e pensar nas alternativas, também
pensar nas alternativas de médio prazo como como a construção de BRTs, ligando várias
cidades e as mais longas como a construção de ferrovias ou adaptações das
ferrovia já existente aqui em Brasília e em Luziânia para resolver os problemas
da mobilidade sobretudo no entorno sul ao DF. As mediada a curto prazo será
liberação de faixa para permitir um deslocamento mais rápido do entono ao DF.
Recursos
– No caso dos BRT a ideias é receber recurso do PAC e principalmente das
concessões que estão sendo feitas. “A nossa proposta é que o consorcio faça um
realinhamento com a ANTT e construção a extensão do BRT entre Santa Maria e
Luziânia. No caso do trem de passageiro é preciso ter dinheiro do PAC, depois
de pronto o estudo de viabilidade. No caso de Águas Lindas quando for feita a
concessão da BR0-70 a uma empresa privada, a ideias nossa é que no edital já conste
a construção do BRT. Toda essa saídas precisam ser de médio prazo. As de curto
dizem respeito ao consorcio”, finaliza Perillo.
Por
Tatiane Alves
Quarta-feira, 12 de outubro, 2014
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