AGU
entrou com recurso nesta terça no STF para barrar afastamento
O
ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), criticou nesta
terça-feira, 10, a nova tentativa do governo de anular o impeachment da
presidente Dilma Rousseff que tramita no Congresso.
Questionado
sobre o que ele achava da decisão do advogado-geral da União, José Eduardo
Cardozo, de entrar com um novo recurso no STF, ele ironizou a decisão.
"Ah, eles podem ir para o céu, o papa ou o diabo", afirmou.
Os
ministros do Supremo têm dado sinais de que não estão dispostos a suspender a
tramitação do impeachment. Na véspera da votação no plenário da Câmara, o
governo também entrou com recursos na Corte, mas foi derrotado pela maioria do
plenário.
Gilmar
Mendes também ironizou a decisão do presidente interino da Câmara, Waldir
Maranhão, de, no mesmo dia, voltar atrás da decisão de anular a votação do
impeachment na Casa. "É interessante, né (risos)? Hoje eu vi uma notícia
dizendo que isso (a decisão) foi regado a muita pinga, vinho. Isso até explica
um pouco, né? É, tá muito engraçado isso. Estranho, né? Muito estranho",
disse.
SENADO CASSA
DELCÍDIO DO AMARAL, EX-LÍDER DO GOVERNO DILMA
Em
votação rápida, o Plenário do Senado aprovou a cassação do mandato do senador
Delcídio do Amaral (ex-PT-MS), ex-líder do governo da presidente Dilma Rousseff
por 74 a 0. Houve apenas a abstenção do senador João Alberto (PMDB-MA),
presidente do conselho de ética do Senado.
Delcídio
foi flagrado em áudio elaborando plano de fuga do País do ex-diretor da
Petrobras Nestor Cerveró como forma de evitar que ele fizesse acordo de delação
premiada no âmbito da operação Lava Jato, mas não sabia que o acrodo já havia
sido fechado.
Com
a cassação, o 1º suplente Pedro Chaves, ligado ao pecuarista amigão de Lula,
José Carlos Bumlai, assume a vaga e já deve votar na sessão de amanhã que vai
julgar a admissibiidade do impeachment da presidente Dilma Rousseff.
(AE)
Quarta-feira,
11 de maio, 2016
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