O
presidente Jair Bolsonaro disse sábado (27/07), no Rio de Janeiro, que o país
tem que reduzir a carga de impostos e que deve apresentar uma reforma
tributária depois da aprovação da reforma da Previdência. A afirmação foi feita
durante cerimônia de formatura de novos paraquedistas do Exército.
“Queremos
adiantar a reforma da Previdência e apresentar nossa reforma tributária. A
reforma mãe é a da Previdência. Temos que mostrar para o mundo que gastamos
mais do que arrecadamos e queremos equilibrar isso aí. Depois é simplificar. A
carga tributária temos que começar a diminuir, caso contrário você estimula o
contrabando e a entrada desse material de outras maneiras, o que é ruim para
todo mundo”, disse.
O
presidente voltou a defender a nomeação de seu filho, Eduardo Bolsonaro, que é
deputado federal, como embaixador brasileiro nos Estados Unidos. “Vocês acham
que eu botaria um filho meu num posto de destaque como esse para pagar vexame?
Eu quero um contato imediato, rápido, com o presidente norte-americano”.
Explicação
Durante
entrevista, depois da cerimônia na 26ª Brigada de Infantaria Paraquedista, na
Vila Militar, Bolsonaro também falou sobre o dia do casamento do filho, Eduardo
Bolsonaro, em maio. No dia, de acordo com o presidente, ele e alguns membros da
família foram levados à cerimônia em um helicóptero da Força Aérea Brasileira
(FAB). O presidente destacou que não cometeu nenhuma irregularidade.
“Eu
fui no casamento do meu filho. Minha família da região do Vale do Ribeira
estava comigo. Eu vou negar o helicóptero pra ir pra lá? E mandar de carro pra
lá? Não gastei nada além do que já ia gastar”, disse o presidente.
Ele
convidou os jornalistas a conferirem seus gastos com cartão corporativo e a
compararem com os de governos anteriores. “Se eu errar, eu assumo meu erro e
arco com as consequências. Até o momento, pelo que vejo, nada de errado
aconteceu em meu governo”.
O
presidente disse, ainda, que quer tornar opcional a matrícula em autoescolas
para quem quiser tirar sua carteira de motorista.
“Quem
quiser fazer uma autoescola que faça. Não pretendo acabar com a autoescola,
pretendo [deixar que] quem quiser fazer a prova prática sem aulas, que faça”.
Segundo
ele, a meta é desburocratizar o Brasil. “Eu não sabia que atestado de óbito
tinha validade. É grana para cartório. Por que ninguém mexe nisso? ”, indagou.
(ABr)
Domingo,
28 de julho, 2019 ás 00:05
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